domingo, 28 de agosto de 2011

Por que SP não resolve o problema da cracolândia?

     
O Estado de S. Paulo – Caderno Metrópole

Do abandono das ruas ao desperdício de verba pública, entenda a história de degradação da região no centro e as possíveis soluções

Rodrigo Brancatelli

A cracolândia existe porque São Paulo deixou que aquela área no centro virasse um território autônomo, onde as leis funcionam de forma um tanto diferente, onde é considerado normal fumar crack, onde a procissão de drogados já não causa mais espanto nos paulistanos que acham que o problema das drogas nunca vai chegar a suas casas.

Anos e anos de negligência, gestão após gestão de promessas frustradas, a cracolândia virou a terra de homens e mulheres com cascões de sujeira no rosto e no corpo, escondidos em meio a papelões e cobertores sujos, que raspam a calçada em busca de migalhas que caem dos outros cachimbos. Um lugar onde não há nada além do abandono e da degradação.

O problema da cracolândia começa no fato de que os próprios moradores e governantes preferem não enxergar a região - é como se São Paulo tivesse virado as costas. A iluminação é deficiente, o policiamento é quase inexistente, as calçadas esburacadas, o lixo permanece acumulado... É como se, de fato, o uso de drogas fosse legalizado por ali - um cenário de completa omissão. Em tempo: a Prefeitura tem parados em caixa R$ 10 bilhões.

Atualmente, o governo promete internar de forma compulsória dependentes, construindo um centro de acolhimento onde serão feitos a triagem e o encaminhamento dos viciados. O histórico de promessas e obras da Prefeitura, no entanto, não é dos mais otimistas - 35 intervenções em pontos culturais e turísticos no centro da cidade foram realizados desde 1998, com investimento de R$ 1,2 bilhão. É o equivalente a 13 quilômetros de metrô ou 60 Centros Educacionais Unificados (CEUs). E sem resultado aparente.

Fonte: UNIAD

O SOFRIMENTO DA ALMA NA ENFERMIDADE

O início do sofrimento espiritual tem lugar no instante em que o indivíduo abandona a orientação de Deus. Adão percebeu isso imediatamente, ao desobedecer a Deus. Ao pros­seguir o crente o seu curso fora do olhar orientador de Deus, a culpa em sua alma vai crescendo de intensidade, provocando uma confusão em sua mente e, eventualmente, enfermidade em seu corpo. Quando a alma sofre, o corpo e a mente sofrem com ela. Quando o corpo sofre, a mente e a alma sofrem com ele. "De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele..."  (I Coríntios 12:26).
As preocupações reprimidas, em realidade, não são repri­midas e esquecidas como muitos gostariam de acreditar. Nunca ficam estagnadas, mas crescem e se tornam mais complexas, enquanto adicionamos cuidado sobre cuidado, até que finalmente chega a ocasião em que ficamos presos às preocupações co­nosco mesmos.
Quando o chamado paciente crente nervoso, se encontra a escorregar para tal teia, Deus não tenciona que ele siga o mesmo curso para o qual os perdidos apelam, que divertem seus pensamentos com as coisas deste mundo quando as preocupações os assaltam. Deus tem reservado algo bem me­lhor para nós, os crentes. Somos Seus remidos, filhos compra­dos a sangue, preciosissimos aos Seus olhos.
Ele não nos redimiu a fim de que pudéssemos nos ajustar a este mundo, e esperássemos até morrer fisicamente para entrar na Sua glória. Antes, proporcionou-nos o Seu Santo Espírito como Consolador, Instrutor e Guia, através da peregrinação por este deserto. Muitos crentes, porém, hesitam e relutam em acompanhar a orientação desse divino Piloto. Pelo contrário, seguem tropeçando por seus próprios caminhos, ficando cansados, mau-humorados e desencorajados. A nova natureza que receberam os adaptou à vida celeste, mas se per­mitem viver segundo suas paixões do passado. E então o Espírito Santo os  convence de que são culpados.

Cura Para os Crentes Nervosos
Na mente do crente legitimo não se levanta dúvida que Deus pode curar, e realmente o faz, nestes nossos dias. Ele cura de muitas maneiras miraculosas hoje em dia, usando ins­trumentos humanos como Seus agentes. Ele "ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre"  (Hebreus 13:8).
O crente "nervoso", por sua própria natureza ansiosa, é suscetível a todas espécies de doutrinas de cura que ofere­çam esperança de alívio. Em seu estado de ansiedade não é capaz de "discernir os espíritos" e é envolvido por várias doutrinas espúrias. Acredita que deve experimentá-las porque seus advogados afirmam baseá-las em alguma verdade básica da Bíblia.
Porém, nem todos os que procuram essas curas são real­mente curados. De fato, a grande maioria é deixada confusa, amargurada, desencorajada e embaraçada, não desejando en­contrar-se com seus amigos crentes, temendo que estes o acusem de algum pecado oculto ou não confessado, ou de falta de fé. Por causa dessa atitude tão comum, alguns crentes nervosos se sentiriam condenados se procurassem alívio, para seus sofri­mentos emocionais e físicos, em alguma fonte médica científica.
Aparentemente não têm consciência do fato bíblico que uni dos escritores bíblicos, Lucas, que escreveu o Evangelho que traz o seu nome, era médico, e que o apóstolo Paulo levava com ele, em suas viagens missionárias, o Dr. Lucas, como seu médico particular.
Lemos que Paulo buscou a cura divina para si mesmo, mas Deus achou mais sábio deixá-lo com "um espinho na carne", para mantê-lo humilde.   Certamente se a cura dependesse somente da fé e de uma comunhão íntima com Deus, Paulo teria sido curado.
Também lemos que Paulo foi usado por Deus para curar muitos sofredores enquanto estava fazendo suas viagens mis­sionárias. Contudo, Deus não quis curar todos os pacientes de Paulo, pois Paulo mesmo é quem escreve, dizendo: "Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto" (II Timóteo 4:20).
Além disso, se não houvesse doenças e sofrimentos, natu­ralmente seria necessário que não houvesse também a morte do corpo.
Hoje em dia Deus responde às orações de Seus separados, que pedem pela cura da enfermidade, quando isso Lhe parece melhor, de acordo com Seu propósito e planos divinos. Ele dá Sua aprovação e bênçãos aos agentes humanos (médicos e cirurgiões) para que aliviem os sofrimentos humanos. Os médicos freqüentemente atestam sobre o fato que há certos pacientes que parecem não ter esperança de cura, mas, por alguma razão que ultrapassa o poder do homem, se recuperam depois da cirurgia fazer um "remendo" a um corpo fisicamente gasto. Por semelhante modo, os medicamentos, tomados para aliviar o sofrimento e a fadiga corporais, têm seu próprio lugar; até mesmo os sedativos são necessários para crentes e descren­tes, a fim de ajudá-los em alguma crise.
O receio de que seus amigos pensem que não têm fé su­ficiente no Senhor Jesus, se procurarem auxílio médico, tem levado muitos pacientes, que são crentes nervosos, a adiar o tratamento, até que acabam debilitados por alguma doença crônica o que provoca não apenas muito sofrimento desneces­sário, mas até a morte prematura, bem como dificuldades econômicas para toda a família.

Miseráveis Confortadores
A verdade é que o sofrimento da alma é mais difícil de suportar que quaisquer outras formas de sofrimento, porque ninguém, além do Grande Médico, pode examinar a alma e reconhecer o germe que deu início a todo o completo sofri­mento, e que, com o decorrer do tempo, transparece na forma
de sofrimento mental ou corporal. Geralmente há pessoas zelo­sas que adicionam sofrimento aos sofrimentos das pessoas a quem aconselham, por imitarem os amigos de Jó. Jó disse para seus amigos, porque viam seu sofrimento e queriam ver a continuação do mesmo: "...vós todos sois médicos que não valem nada" (Jó 13:4), e: "todos vós sois consoladores mo­leste" (Jó 16:2).
Igualmente há muitos pacientes hoje em dia que são molestados com exortações "religiosas", tais como: "Você deve estar escondendo algum pecado não confessado..." "Ore a respeito..." "Você tem falta de fé em  Deus".
Talvez não haja pecado oculto que deva ser confessado. Talvez o paciente esteja vivendo, dia a dia, de conformidade com a promessa de Deus que diz: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça"  (I João  1:9).
Além disse, exortar a esses pacientes que procurem algum pecado oculto os torna ainda mais introspectivos, e limita mais e mais o alcance de seus pensamentos, fazendo-os voltar-se para o "eu". É então que esses pacientes se atemorizam e dizem consigo mesmos- "Acho que estou perdendo o juízo". Tudo isso, como é de esperar, torna o paciente um candidato em potencial para a psiquiatria.
Chegamos até a perguntar se esses conselheiros, nomeados como tais por si mesmos, já consideraram alguma vez que estão aumentando os sofrimentos dos pacientes a quem aconselham!

Sofrendo,  Mas Não  por Causa de Pecado
A pergunta é a seguinte: Qual a vontade ou plano de Deus, para a vida individual? O sofrimento é resultado de sua própria indulgência, de sua própria maneira de vida; ou antes Deus permite que alguns de Seus santos atravessem a fornalha da aflição que lhes serve de processo de refinação, para que saiam dali como vasos que glorifiquem a Deus? Temos a história verídica daquele homem que nasceu cego, tendo sofrido dessa inconveniência até ter-se encontrado com o Senhor Jesus.  Nosso  Senhor explicou que sua cegueira não era devida ao pecado, dele mesmo ou de seus pais, mas para que sua cura, e mais tarde, seu testemunho, glorificassem a Deus.
Muitos crentes não podem aceitar seus sofrimentos com a mesma atitude graciosa do apóstolo Paulo, o qual, chegou a proferir aquelas palavras que revelam sua atitude: "De boa vontade, pois, me gloriarei nas fraquezas; para que sobre mim repouse o poder de Cristo" (II Coríntios  12:9).
Nós crentes não devemos ter a ousadia de criticar os so­frimentos dos outros irmãos na fé. Como podemos julgá-los? Afinal de contas, não podemos ler a mente de Deus, e só podemos medir os sofrimentos dos irmãos segundo nosso ponto de vista. Deus chama cada santo Seu para um ministério especial: "A manifestação do Espírito é concedida a cada um. visando um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento..." (I Coríntios 12:7,8).
É evidente, ao observarmos os sofrimentos de alguns santos de Deus, que Deus chama e dá a cada um segundo a medida que Ele quer. Nem todos os santos podem suportar igualmente os sofrimentos, e Deus conhece quem confia n'Ele e se deixa guiar por Ele. Eis o motivo porque alguns santos são poderosamente usados por Deus, enquanto que se outros fossem postos naquela mesma posição, falhariam e até deson­rariam Seu santo Nome.

Deus Parece Tão Afastado
Os pacientes nervosos, que vêm sofrendo há longo tempo, geralmente dizem: "Deus parece tão afastado... Ele não ouve minhas orações. Ele me esqueceu e me está castigando por algum pecado que cometi no passado".
Retornemos mais uma vez aos parágrafos anteriores e notemos o insidioso início da enfermidade espiritual. Foram descuidados para com Deus e se afastaram para longe d'Ele, voltando os desejos de seus corações para as coisas deste mundo. Entretanto, Deus não se esqueceu deles, pois Ele é sempre fiel à Sua chamada; eles é que se esqueceram de Deus.
Se Deus lhes parece tão afastado, isso apenas mostra como eles têm ido para longe d'Ele.
Deus nos tem dado um plano definido de higiene espiritual, por meio do qual podemos evitar ser dominados pelos sintomas emocionais e nervosos.

Auto-Julgamento — A Chave da Saúde Espiritual
Quando o filho de Deus se sente culpado, deve considerar isso como um sintoma que nem tudo está correndo bem no terreno espiritual, tomando-o como uma advertência, e aplicando-o da mesma maneira que alguém usa um termômetro para verificar a temperatura do corpo físico.
O auto-julgamento é um dos mais saudáveis exercícios que o crente pode fazer, dependendo dele para manter-se em excelentes condições de saúde espiritual. O auto-julgamento se acha presente em todo crente regenerado. Porém, sua efi­cácia, como orientação preventiva, depende de quão intimamente o crente anda com Deus; pois o quadro será diferente se ele se volta imediatamente para Deus ou se prefere seguir pelo seu próprio caminho, atraindo contra si mesmo os temores, as ansiedades, a confusão mental e o sofrimento corporal.
Não há necessidade alguma do sentimento de culpa per­manecer apegado à consciência do crente. Quando o filhp de Deus se sente culpado e atemorizado, é porque o Espírito Santo lhe está ordenando que se chegue ousadamente ao trono da graça e se arrependa, confessando sua culpa e pedindo perdão. Deus nos tem prometido que: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça"  (I João 1:9).
Quando o crente percebe que pode apresentar-se perante Deus como se nunca tivesse cometido pecado, o sentimento de culpa desaparece. O próprio fato que não confessamos, aos primeiros sinais de culpa, mostra que relutamos em nos con­sagrarmos a Ele. Há algo em nossa própria natureza que desejamos conservar para nós mesmos, a fim de desfrutar disso; pois, se realmente fôssemos consagrados ao Senhor, não hesitaríamos,   mas   dependeríamos   prontamente   d'Ele    e   de Sua graça.
É a carne em suas cobiças "contra o Espírito" que nos torna infelizes, preocupados, ansiosos. Toda a angústia de alma e o tormento mental, e os meses e anos de nervosismo, pode­riam ser evitados se nos dirigíssemos a Ele assim que per­cebemos que estamos por demais absorvidos com cuidados e ansiedades concernentes às coisas deste mundo, e que nos fazem esquecer de que devemos estar olhando para Ele, a fim de viver em comunhão com Ele. Jesus ensinou: "... buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).

Os Crentes Nervosos e as Obras
O paciente nervoso, que é crente, sendo extremamente sensível ao que se passa ao seu redor, deve conservar-se em guarda. O espírito de ansiedade e insegurança que permeia a atmosfera dos "mundanos" tem um efeito contagioso sobre os crentes, até ao ponto em que estes também acabam arruinan­do e exaurindo seus corpos por excesso de atividades. Isso porque se têm enganado a si mesmos, e passaram a acreditar que devem estar ocupados com o serviço do Senhor mediante muitas atividades na igreja e inumeráveis outras organizações religiosas. Não percebem, por outro lado, que o "príncipe deste mundo" os iludiu com tantas atividades Cristãs dignas que acabaram se esquecendo de dedicar algum tempo para comungar com o Senhor.
Três missionários, retornados há pouco de seus campos missionários, apresentavam todos sinais de "esgotamento ner­voso", e se queixavam que tinham tantos deveres que cuidar, no campo de atividades, que não tinham nem tempo para meditação, calma e  estudo bíblico.
Muitos ministros em nossas igrejas se queixam da mesma coisa. Essas atividades, embora sejam dignas, não nos de­veriam assoberbar até que fiquemos por demais fatigados, corporal e emocionalmente, para passarmos momentos com o Senhor.
O Senhor Jesus sabia que Seus discípulos precisavam de descansar de seus trabalhos (descanso n'Ele) e que necessita­vam receber forças mediante a comunhão com Ele. Por isso é que lhes disse certa ocasião: "Vinde repousar um pouco à parte, num lugar deserto"  (Marcos 6:31).

"Aquele Que Cura Todas as Enfermidades"
O Salmo 103:3 é usualmente considerado fora de seu contexto. Não espere o crente que Deus o cure quando está desafiando as leis naturais de Deus sobre a saúde, seja por hábitos imorais, apetites da concupiscência da carne, ou apenas glutonaria no comer. Se alguém abusar voluntariamente de seu corpo, o templo da alma, e no qual habita o Espírito de Deus, "Deus  o destruirá"   (I  Corintios 3:16,  17).
O crente não pode contaminar seu corpo e então ter a esperança que seu corpo seja oferecido como "sacrifício vivo". Não podemos violar as leis naturais da saúde, estabelecidas por Deus, e então passar bem. Quando violamos Suas regras que dizem respeito à saúde, sofremos. O fato que o sofrimento e a punição não são imediatamente aplicados, quando desafia­mos as regras referentes á saúde, não subentende que podemos passar sem sofrer as conseqüências.
Por exemplo, o homem que fuma, ainda, que pouco, está absorvendo em seu organismo, cada dia mais, um veneno mor­tal — nicotina. Ainda que a quantidade do veneno seja mínima, a nicotina é muito intoxicante, e ataca a muitos órgãos do corpo, causando, eventualmente, a morte por um ataque de coração ou por câncer no aparelho respiratório. Tal pessoa não ignora isso, pelo que também é sem desculpa, pois está deliberadamente ingerindo veneno — no seu corpo, contami­nando o "templo de Deus".
Já parece estranho que a razão e a lógica não sejam ca­pazes de pôr ponto final no estrago a que o mundano sujeita seu próprio corpo. Mas, quando é um crente que se abandona a tais paixões, bem demonstrada fica sua escravidão aos velhos desejos, como também torna-se claro que Cristo não ocupa o lugar de preeminência   em  sua   vida.   O  pecado  não  está   no fumo, mas no coração do homem, que procura aliviar suas tensões emocionais sem voltar-se para Deus. Semelhantemente, o álcool, em si mesmo, não é pecado; mas, o homem que possui um coração pecaminoso se sente obrigado a satisfazer os maus desejos de seu coração.
O crente que volta as costas a Deus e apela para as be­bidas alcoólicas a fim de abrandar suas emoções e provocar sentimentos de jovialidade, em lugar de apelar para a alegria de Cristo, no íntimo, experimenta as conseqüências de sua escolha desde o começo.
Seus parentes e amigos oram "sem cessar" que Deus tire dele seu desejo por bebidas alcoólicas, mas suas orações não podem ser respondidas, porque a causa do desejo continua pre­sente no coração do homem. Deveriam antes orar para que o Senhor convença o coração do tal, para que ele clame para ser livrado do pecado que se aninhou em seu coração.
Deus nunca prometeu curar um homem das manifestações externas de alguma enfermidade, provocada por emoções ou desejos pecaminosos, enquanto ele não se arrepender em seu coração. O pré-requisito para o livramento é o arrependimento. Jesus geralmente disse àqueles a quem curava: "Teus pecados te são perdoados". A cura da enfermidade vem depois da purificação  do coração.

A Gula
Tentar satisfazer a ansiedade comendo muito, leva à obesi­dade. Todos sabem quais os perigos em potencial do peso demasiado. Alimento saudável não é veneno; porém, quando ingerido em excesso, o corpo é envenenado com seus efeitos. Dessa forma, o homem que sofre emocionalmente em sua alma, de ansiedade e insegurança, come mais ou menos continuamente para aliviar a tensão. Nesse caso a alma enferma faz com que o corpo sofra dos efeitos da obesidade, a qual, por sua vez, tem um efeito deletério sobre o corpo, provocando enfermida­des físicas e encurtando a duração da vida.
Nós, na qualidade de crentes no Senhor Jesus Cristo, não devemos permitir que nossas emoções nos levem  aos hábitos de complacência para com os apetites corporais, pois tal nos levaria ao sofrimento. Deus não espera que o crente alivie suas ansiedades com hábitos maus, pois a palavra de Deus estipula: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça" (Filipenses 4:6).

L. Gilbert Little

O Crente Nervoso Não Dá Testemunho Cristão

A Bíblia nos ensina que os crentes são "a luz do mundo", a qual se manifesta pelo fruto do Espírito. "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bon­dade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Galatas 5:22,23).
O crente prisioneiro do seu eu, prisioneiro de seu nervo­sismo, demonstra possuir amor? Não! Ele vive preocupado consigo mesmo; seus interesses centralizados em si mesmo, não permitem que ele mostre amor aos outros. Tal crente nem ao menos ama a Deus. Vive se queixando: "Que adianta orar a Deus? Ele não responde às minhas orações. Não posso ler a Bíblia; ela não desperta meu interesse".
Pode-se notar alegria na sua vida? Não! Ele lamenta e chora por causa de sua opressão, da qual, segundo diz, quer libertar-se.
Ele goza de paz? Não! Corre de um para outro lado, na esperança de encontrar um remédio para os seus sintomas ner­vosos. Sua mente é confusa, cheia de dúvidas, presa de temo­res, agitada por uma alma que está fora de comunhão com Deus.
O crente emocionalmente instável, demonstra uma atitude de longanimidade? Não! Falta-lhe a longanimidade, em grau total. É irritadiço, impaciente, intolerante com os outros, sem contemplação para com qualquer coisa que não gratifique o seu "eu". O homem que vive preocupado com o seu "eu" é extre­mamente sensível. O velho "eu", o seu "ego", não suporta críticas. À vista dos outros homens, sente que deve ser apro­vado; não pode deixá-los pensar que ele é diferente por causa de Cristo.
Que dizer sobre o espírito de gentileza? O crente assim pode mostrar gentileza e bondade, ajudar os outros, e fazer coi­sas pelos outros? Não! Os sofrimentos alheios aparentemente o aborrecem. E resmunga: "Não posso viver perto deles; dei­xam-me nervoso, falando tanto". Isso, sendo interpretado, sig­nifica que quando os outros falam, suas palavras interferem com "meus pensamentos sobre mim mesmo".
Pode o crente nervoso mostrar bondade para com os ou­tros? Não! Ele é como o homem natural; seus pensamentos, centralizados em si mesmo, não permitem que ele pense nos ou­tros. Diz para si mesmo: "Em que isso me ajudaria? Farei coisas pelos outros quando dominar meu nervosismo, mas agora nem quero visitar as pessoas nem falar com elas. É algo por demais exaustivo. Faz-me ficar nervoso, porque, enquanto falo com elas, ponho-me a imaginar o que estarão pensando de mim. Receio que percebam que há algo errado em mim. Fico nervo­so ao ir à igreja. Fico sem fôlego e tenso se o pregador fala alto".
Vamos ouvir agora uma confissão; "Não sei se estou salvo. Eu pensava que estava, mas, como não posso ler a Bíblia com sentimento e minhas orações não são respondidas, tenho medo de haver cometido o pecado imperdoável. Para mim não há es­perança ; esta situação se tem prolongado por tempo demasiado". Tais pacientes não têm fé em Deus, e a dúvida prevalece em todos os seus pensamentos.
O crente nervoso demonstra possuir mansidão? Certamen­te ele é um crente que ainda não rendeu-se a Cristo. Acredita que seus sofrimentos são uma cruz que está carregando para Cristo, e contudo, não há sacrifício nem glorificação a Deus nes­se sofrer. Como poderia havê-lo, visto que ele acusa Deus de infidelidade e não sabe esvaziar-se a si mesmo? Afinal de contas, um dos maiores fatores que contribuem para deixar o crente nervoso é o fato de que o seu "eu" ainda não foi crucificado com Cristo, o que provoca uma luta entre o Espírito e a carne: isto porque o paciente não anda pelo Espírito, mas faz provisão para sua carne (Romanos 13:14).
E, que dizer sobre a temperança, o controle próprio? O crente nervoso exerce auto-controle e se restringe da concupiscência da carne, da concupiscência dos olhos e da soberba da vida? Não. Ele se desculpa, dizendo que não pode se controlar porque é nervoso. Porém, houve tempo em que ele teve o direito de escolher entre controlar sua vontade para Cristo ou controlar sua vontade para a carne. Aparentemente deixou-se dominar pelas dúvidas, pelas ansiedades, e pelos cuidados do mundo.
Suponhamos que não fósseis salvos e que tivésseis a con­vicção da necessidade de salvação. Voltar-vos-íeis para um crente nervoso, ansioso, cheio de temores e dúvidas? Estou certo de que não, porque ele nada tem que vos pudesse fazer desejosos de possuir o que ele possui em sua vida. Ele não poderia nem quereria falar-vos a respeito de Jesus Cristo. Em primeiro lugar, ele não estaria interessado em Cristo, nem estaria preocupado convosco. Ele se preocupa exclusivamente consigo mesmo.

Há Esperança
Há alguma esperança para o crente nervoso? Pode ele do­minar e vencer sua escravidão, e ser libertado do engano do Diabo ? Certamente que sim! O Senhor providenciou, de forma maravilhosa, aquilo que é necessário para aliviar aqueles que verdadeiramente clamam a Ele. Muitos crentes, nesta altura, dirão: "Mas, minha condição não tem remédio. Já tentei tudo". Não obstante, Deus é capaz de fazer o que promete. Desejas fazer tua parte, conforme se segue?
PRIMEIRO — Retorna à cruz do Calvário, onde viste a luz pela primeira vez.
SEGUNDO — O "eu" deve ser crucificado com Cristo a fim de te libertares do homem "velho", isto é, da voluntariedade, auto-confiança e auto-suficiência — as quais coisas te mantém rebelde contra o plano de Deus para tua vida. "E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências" (Gaiatas 5:24).
TERCEIRO — Medita sobre o que Cristo fez no Calvário, por ti. Estuda a Bíblia diligentemente até que consigas perce­ber o quadro completo do Calvário. Se assim fizeres, o amor de Deus raiará sobre ti.
QUARTO — Se tens sido nervoso e tens vivido em temo­res por muitos anos, as dúvidas, os sentimentos de culpa, os pe­cados passados voltarão a perturbar-te, somente pela força do hábito. Examina I João 1:9. Estuda cuidadosamente esse versículo até que recebas todo o seu impacto. Lê esse versí­culo em relação ao seu contexto.
QUINTO — Medita diariamente sobre a Palavra de Deus, momento a momento, para que possas resistir aos ataques de Satanás, o qual procurará fazer-te novamente seu escravo.
O crente que é chamado de cliente nervoso, acossado por temores, ansiedades, preocupações e cuidados, sem a menor sombra de dúvida não está andando no Espírito Santo. O clien­te nervoso que dá ouvidos aos lamentos e gritos de seus sinto­nias nervosos será dominado por eles, ficará preso a eles, e tornar-se-á escravo deles.
O temor servil leva o paciente a procurar alguma espécie de alívio. Os escravos não são guiados; são arrastados. Satanás arrasta seus escravos para onde quer, mas Jesus guia Suas ovelhas.
Disse o Senhor Jesus: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço e elas me seguem" (João 10:27). Que há de errado, então, em relação aos crentes nervosos? Não ouvem eles a Jesus? Não o ouvem dizer: "Por que estais perturbados? e por que sobem dúvidas aos vossos corações?" (Lucas 24:38).
Crentes nervosos, tirai os vossos olhos do "eu" e voltai-os para o Calvário.

L.Gilbert Little

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Com legalização distante, Frente pró-aborto quer conter retrocessos

Em reunião plenária, Frente Nacional pela legalização do aborto discute como enfrentar conservadorismo reacendido pela eleição presidencial de 2010. Com poucas chances de ver bandeira ser votada, Frente tenta conter a aprovação de retrocessos, como o Estatuto do Nasciturno, que proíbe cirurgia mesmo em casos de estupro.

Bárbara Lopes - Especial para a Carta Maior

BRASÍLIA – A Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto aproveitou que milhares de militantes feministas foram a Brasília participar da Marcha das Margaridas e realizou, na última quinta-feira (18/08), uma reunião plenária. O era clima defensivo e tinha uma interrogação no ar: como enfrentar o avanço do conservadorismo?

Ao colocar o aborto no centro do debate político, a eleição presidencial de 2010 reacendeu sentimentos conservadores na sociedade e, por consequência, entre os representantes dela no Congresso Nacional, onde aliás aconteceu a plenária.

Para as militantes da Frente, não apenas aumentaram as dificuldades no debate sobre a legalização do aborto, como agora é preciso lutar contra projetos que restringem ainda mais as possibilidades de interrupção da gravidez já permitidas pela legislação brasileira.

Na Câmara dos Deputados, por exemplo, há uma proposta de Estatuto do Nascituro, que proíbe o aborto mesmo em casos de estupro, ao dar a embriões a mesma proteção jurídica de crianças e adolescentes. Uma outra proposta oferece benefício financeiro para vítimas de estupro que decidam levar a gravidez adiante.

Os dois projetos foram aprovados pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. “Tem pelo menos quatro projetos tramitando no Congresso para transformar o aborto em crime hediondo e dois deles para transformar em crime de tortura”, disse Silvia Camurça, da Articulação de Mulheres Brasileiras, uma das entidades participantes da Frente, ao lado da Marcha Mundial de Mulheres, da Liga Brasileira de Lésbicas e da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Além de tentar barrar essas propostas no Legislativo, a plataforma da Frente passa por garantir o atendimento do SUS para o aborto legal, melhorar a oferta de métodos contraceptivos nos serviços de saúde e promover o Estado laico, se opondo ao ensino religioso e ao acordo Brasil-Vaticano.

“Nós queremos fazer o debate do aborto a partir da realidade que as mulheres vivem, e não a partir dos valores e concepções de alguns setores da sociedade”, afirmou Sonia Coelho, da Marcha Mundial de Mulheres.

Para outra representante da Marcha, Nalu Farias, a situação atual é paradoxal. Houve um retrocesso na discussão sobre a legalização do aborto ao mesmo tempo em que se acumulam vitórias de governos populares na América Latina.

Na avaliação de Nalu, a ruptura que o Brasil fez com alguns aspectos do neoliberalismo dos anos 1990 foi incompleta, pois não chegou a usos e constumes. A situação se agravou durante as eleições presidenciais de 2010.

Uma pesquisa do instituto Sensus divulgada dois dias antes da plenária da Frente dá uma ideia da força conservadora no país. A aprovação do casamento gay pelo Congresso tem apoio de 37% dos brasileiros e a da descriminalização das drogas, de 17%. Já a redução da maioridade penal é defendida por 81%.

Apesar disso, a possibilidade de legalização do aborto no Uruguai e na Argentina é vista como uma oportunidade pelas militantes defenderem a bandeira no Brasil. No Uruguai, um projeto havia sido aprovado pelo Parlamento, mas vetado pelo então presidente Tabaré Vázquez. O atual presidente, José Mujica, anunciou que não vetará a lei se for apresentada novamente.

Na Argentina, um projeto de descriminalização da prática está em andamento e as organizações feministas locais estão otimistas com relação às chances de aprovação. Com esse quadro, Nalu Farias defendeu que a Frente leve o debate sobre o aborto para os espaços de integração latino-americana, como a Cúpula dos Povos, que será realizada em 2012.

Na plenária, também foi apresentado o estudo “Advocacy para o acesso ao aborto legal e seguro”, que analisou os efeitos do aborto clandestino em Pernambuco, Bahia, Paraíba, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Coordenada pelo Ipas Brasil e Grupo Curumin, a pesquisa demonstrou que os maiores impactos – com mortes e seqüelas para a saúde – se dá entre mulheres pobres, negras ou indígenas, jovens e de baixa escolaridade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que complicações decorrentes do aborto matem 6 mil mulheres todos os anos na América Latina.

Antes da plenária, algumas militantes participaram de audiência pública da Subcomissão Permanente em Defesa da Mulher, vinculada à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) opinou que o retrocesso no debate sobre o aborto aconteceu pela presença de uma mulher na disputa presidencial. “O movimento de mulheres está sendo lançado ao gueto, cada vez mais colocado na ‘marginalidade’, depois que se colocou no debate  político no Brasil no período eleitoral ser contra ou a favor do aborto. Nenhum homem enfrentou essa discussão”, disse.

*Matéria alterada para correção de informação. Como disse o comentarista Emanuel, a senadora Lídice da Mata pertence ao PSB, não ao PT.

sábado, 6 de agosto de 2011

Quem é Deus na visão de Agostinho?

A minha consciência, Senhor, não duvida, antes tem a certeza de que Vos amo. Feristes-me o coração com a vossa palavra e amei-Vos. O céu, a terra e tudo o que neles existem dizem-me por toda parte que Vos ame. Não cessam de o repetir a todos os homens, para que sejam inescusáveis. Compadecer-Vos-eis mais profundamente daquele de quem já Vos compadecestes, e concedereis misericórdia àquele para quem já fostes misericordioso. De outro modo, o céu e a terra só a surdos cantariam os vossos louvores.
Que amo eu, quando Vos amo? Não amo a formosura corporal, nem a glória temporal, nem a claridade da luz, tão amiga destes meus olhos, nem as doces melodias das canções de todo o gênero, nem o suave cheiro das flores, dos perfumes ou dos aromas, nem o maná ou o mel, nem os membros tão flexíveis aos abraços da carne. Nada disto amo, quando amo o meu Deus. E, contudo, amo uma luz, uma voz, um perfume, um alimento e um abraço, quando amo o meu Deus, luz, voz, perfume e abraço do homem interior, onde brilha para a minha alma uma luz que nenhum espaço contém, onde ressoa uma voz que o tempo não arrebata, onde se exala um perfume que o vento não esparge, onde se saboreia uma comida que a sofreguidão não diminui, onde se sente um contato que a saciedade não desfaz. Eis o que amo, quando amo o meu Deus.
Quem é Deus?

Perguntei-o à terra e disse-me: "Eu não sou". E tudo o que nela existe respondeu-me o mesmo. Interroguei o mar, os abismos e os répteis animados e vivos e responderam-me: "Não somos o teu Deus; busca-o acima de nós". Perguntei aos ventos que sopram; e o ar, com os seus habitantes respondeu-me: "Anaxímenes  está enganado; eu não sou o teu Deus". Interroguei o céu, o Sol, a Lua, as estrelas e disseram-me: "Nós também não somos o Deus que procuras". Disse a todos os seres que me rodeiam as portas da carne: "Já que não sois o meu Deus, falai-me do meu Deus, dizei-me, ao menos, alguma coisa d'Ele". E exclamaram com alarido: "Foi Ele quem nos criou ".
A minha pergunta consistia em contemplá-las; a sua resposta era a sua beleza
Dirigi-me, então, a mim mesmo, e perguntei-me: "E tu, quem és?" "Um homem" respondi. Servem-me um corpo e uma alma; o primeiro é exterior, a outra interior. Destas duas substâncias, a qual deveria eu perguntar quem é o meu Deus, que já tinha procurado com o corpo, desde a terra ao céu, até onde pude enviar, como mensageiros, os raios dos meus olhos? À parte interior, que é a melhor. Na verdade, a ela é que os mensageiros do corpo remetiam, como a um presidente ou juiz, as respostas do céu, da terra e de todas as coisas que neles existem, e que diziam: "Não somos Deus; mas foi Ele quem nos criou". O homem interior conheceu esta verdade pelo ministério do homem exterior. Ora, eu, homem interior — alma —, eu conheci-a também pelos sentidos do corpo. Perguntei pelo meu Deus à massa do Universo, e respondeu-me: "Não sou eu; mas foi Ele quem me criou".

Mas não se manifesta esta beleza a todos os que possuem sentidos perfeitos? Porque não fala a todos do mesmo modo? Os animais, pequenos ou grandes, vêem a beleza, mas não a podem interrogar. Não lhes foi dada a razão — juiz que julga o que os sentidos lhe anunciam. Os homens, pelo contrário, podem-na interrogar, para verem as perfeições invisíveis de Deus, considerando-as nas obras criadas. Submetem-se, todavia a estas pelo amor, e, assim, já não as podem julgar. Nem a todos os que as interrogam respondem as criaturas, mas só aos que as julgam. Não mudam a voz, isto é, a beleza, se um a vê simplesmente, enquanto outro a vê e a interroga. Não aparecem a um duma maneira e a outro doutra. . . Mas, aparecendo a ambos do mesmo modo, para um é muda e para outro fala. Ou antes, fala a todos, mas somente a entendem aqueles que comparam a voz vinda de fora com a verdade interior.
Ora, a verdade diz-me: "O teu Deus não é o céu, nem a terra, nem corpo algum". E a natureza deles exclama: "Repara que a matéria é menor na parte que no todo". Por isso te digo, ó minha alma, que és superior ao corpo, porque vivificas a matéria do teu corpo, dando-lhe vida, o que nenhum corpo pode fazer a outro corpo. Além disso, o teu Deus é também para ti vida da tua vida.
Agostinho
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