sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

FOME NO MUNDO! ATÉ QUANDO?

Pobreza
As profundas desigualdades na distribuição da riqueza no mundo atingiram atualmente proporções verdadeiramente chocantes.
O número de pobres não pára de crescer e já chega a 307 milhões de pessoas no mundo. Relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) recentemente publicado mostra que nos últimos 30 anos o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1,00 duplicou nos países menos desenvolvidos.
Para a agência da ONU, o dado mais preocupante é a tendência de que esse número aumente até 2015, quando os países menos desenvolvidos poderão passar a ter 420 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.
Em algumas regiões, principalmente na África, parte da população já tem um consumo diário de apenas 57 centavos de dólares, enquanto um cidadão suíço gasta por dia US$ 61,9. Nos anos 70 cerca de 56% da população africana vivia com menos de US$ 1,00, hoje este valor é de 65%.A pobreza está a aumentar, em vez de diminuir. (Junho de 2002)
As ajudas dos países mais ricos aos mais pobres são uma gota de água no Oceano, cifrando-se 0,22 por cento do seu PIB. O mais grave é todavia os subsídios que atribuem às suas empresas para exportarem e barreiras comerciais que levam aos produtos oriundos dos países mais pobres. O desequilíbrio de meios sufoca completamente as economias mais pobres. (Banco Mundial,Abril de 2003)..

Fome
Calcula-se que 815 milhões, em todo o mundo sejam vítimas crônicas ou grave subnutrição, a maior parte das quais são mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento.
O flagelo da fome atinge 777 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição (na ex-União Soviética) e 11 milhões nos países desenvolvidos.
A subnutrição crônica, quando não conduz apenas à morte física, mas implica freqüentemente uma mutilação grave, nomeadamente a falta de desenvolvimento das células cerebrais nos bebês, e cegueira por falta de vitamina A. Todos os anos, dezenas de milhões de mães gravemente subnutridas dão à luz dezenas de milhões de bebês igualmente ameaçados. (Junho de 2002).

África
Devastada por secas e cheias, mas sobretudo por guerras civis (entre 30 e 40 no final do século XX), todo o continente africano parece ter mergulhado no abismo. Terminados os conflitos o terror não termina nas zonas rurais, onde a presença de minas e de munições não explodidas constitui uma ameaça permanente à reconstrução das comunidades rurais.
Etiópia, Eritréia, Somália, Sudão, Quênia, Uganda e Djibuti a fome que há muito mata nestes países milhões de africanos, já deixou de ser notícia na imprensa internacional. Entre as principais causas desta mortandade está a seca, as guerras e a permanente instabilidade política e religiosa na região.
Zâmbia, cerca de quatro milhões de pessoas (numa população de dez milhões) foi afetada pela seca que destruiu, este ano, parte das suas colheitas. A situação está a tornar-se rapidamente catastrófica. (Dados de 2002)
Na África austral, existem presentemente 10 milhões de mulheres, homens e crianças a conhecer formas extremas do flagelo da fome. Malawi, Zimbabwe, Lesotho e a Swazilândia são alguns dos países mais afetados. Malawi enfrenta seca e a pior fome nos últimos 50 anos. Segundo o governo, 70% da população de 11 milhões passam fome.
Em Moçambique e Angola (apesar de ter terminado a guerra), a situação é reconhecidamente trágica. (Junho de 2002)
As perspectivas de desenvolvimento para este continente são pouco animadoras. Na África sub-sahariana, o número de pobres pode aumentar de 315 milhões em 1999 para 404 milhões em 2015, afetando perto de metade da população da região (Banco Mundial, Abril de 2003).

América Latina
54 milhões de pessoas passam fome na América Latina e Caraíbas, segundo o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
Na América do Sul registrou-se uma redução do número de pessoas subnutridas, que passou de 42 milhões para 33 milhões, mas na América Central houve um aumento de 17 a 19% e nas Caraíbas de 26 a 28%.
As crises econômicas na Argentina e Brasil fizeram regredir vastas regiões, alastrando a fome.
O diretor-geral da FAO afirma que apesar da importância estratégica da agricultura para combater esta situação, nos últimos 10 anos o crescimento do sector agrícola no continente foi fraco, alcançando apenas 2,7% no ano 2000. Um dos fatores que impede o crescimento da mesma,deve-se à concorrência dos países mais desenvolvidos, cuja agricultura é fortemente subsidiada pelos respectivos estados.
211 milhões de latino-americanos e caribenhos vivem abaixo da linha de pobreza, com um aumento de 11 milhões desde 1990. (Junho de 2002).
As perspectivas futuras continuam a ser pouco risonhas para toda a América Latina. Os efeitos da globalização far-se-ão sentir por muito tempo, nomeadamente através de continuas crises econômicas. As suas frágeis economias estão hoje à mercê das empresas dos países mais ricos.

Ásia
A situação é particularmente dramática no Afeganistão, onde cinco a dez milhões de pessoas estão ameaçadas de fome, mas também muito grave na Coréia do Norte, Mongólia, Armênia, Geórgia e Tajiquistão, etc.(Dados de 2002).

Médio Oriente
No Médio Oriente as projeções do Banco Mundial são também pouco animadoras para esta região, a situação é dramática na Palestina e no Iraque.O número de pobres irá disparar, estimulando o crescimento de conflitos sociais (Banco Mundial, Abril de 2003).
A intervenção dos EUA no Iraque (Abril de 2003), para além das vítimas que já produziu, agravou ainda mais esta tragédia.

Utopias
Oficialmente as utopias estão mortas, mas a realidade que as alimentou e justificou durante séculos continua bem viva. As desigualdades em todo o mundo, desde o "triunfo" do liberalismo nos anos oitenta, são cada vez maiores. O esbanjamento de recursos nos países mais ricos está a conduzir a humanidade para a sua própria extinção. Como refere Peter Singer, bastava que nestes países, se deixassem de alimentar os animais domésticos à base de cereais e de soja, e estes alimentos fossem distribuídos pelos necessitados, para se pôr fim à fome no mundo.


Solidariedade
Centenas de milhões de pobres e famintos em todo o mundo apelam à solidariedade de todos aqueles que se afogam no consumismo e no desperdício.


Imagine
Imagine um mundo onde o agricultor têm que pagar, todos os anos, direitos de autor pelas sementes geneticamente modificadas que planta, o mesmo sucedendo ao criador de animais que foram geneticamente manipulados.

Fonte: http://confrontos.no.sapo.pt/page4.html

Precisa-se: Coragem com Moderação

O pecado fez um ótimo trabalho, arruinando-nos por completo, e o processo de restauração é longo e vagaroso.
As obras da graça na vida de cada um talvez nunca venham a ser claras e definidas, mas trata-se sem dúvida da obra de um Deus, a fim de levar de volta à semelhança divina o coração decaído. Isto pode ser visto perfeitamente na dificuldade que experimentamos em conseguir simetria espiritual em nossa vida. A incapacidade, até mesmo das almas mais piedosas, de manifestar as virtudes cristãs em igual proporção e sem qualquer mistura de atributos não-cristãos tem sido fonte de muita tristeza para grande número de crentes.
As virtudes da coragem e moderação, quando mantidas na pro­porção exata, tornam a vida bem equilibrada e útil no reino de Deus. Quando falta uma delas ou sua presença é reduzida, o resultado é desastroso, não existe equilíbrio e poderes são desperdiçados.
Quase tudo que se escreve com sinceridade, quando examinado de perto, percebe-se ser autobiográfico. Nós conhecemos melhor aquilo que experimentamos. Este artigo não é uma exceção. Devo admitir francamente que se trata de autobiografia, pois o leitor perspicaz descobrira a verdade por mais que eu tente escondê-la.
Em resumo, poucas vezes fui chamado de covarde, mesmo pelos meus inimigos mais cordiais, mas minha falta de moderação já foi causa de sofrimento a meus amigos mais chegados. Um temperamento extremado é difícil de dominar e a tentação de fazer uso de métodos drásticos, imoderados, no serviço do Senhor, é quase irresistível. Essa tentação é ainda fortalecida pelo conhecimento de ser praticamente impossível encostar um pregador na parede e fazê-lo engolir as suas palavras. Existe uma espécie de imunidade minis­terial conferida ao homem de Deus que pode levar Boanerges a fazer uso de uma linguagem extravagante e irresponsável, a não ser que empregue medidas heróicas para colocar a sua natureza sob o con­trole do espírito do amor. Falhei algumas vezes nisto e sempre em meu detrimento.
O contraste entre os caminhos de Deus e os do homem é visto novamente aqui. Em separado da sabedoria que a experiência pe­nosa pode fornecer, tendemos a alcançar nossos fins mediante o ata­que direto, invadindo o campo inimigo e ganhando a luta com um ataque de surpresa. Foi essa a atitude de Sansão, e ela funcionou bem exceto por um pequeno descuido: destruiu o vencedor junta­mente com os vencidos! Existe sabedoria no ataque pelo flanco, mas o espírito impetuoso geralmente a rejeita.
Foi dito a respeito de Cristo: "Não contenderá, nem gritará nem alguém ouvirá nas praças a sua voz. Não esmagará a cana que brada, nem apagará a torcida que fumega, até que faça vencedor juízo" (Mt 12:20). Ele alcançou seus tremendos objetivos sem esforço físico excessivo e praticamente sem violência. Toda a sua vida foi marcada pela moderação: todavia, foi dentre todos os homens o mais corajoso, ousando enviar esta mensagem a Herodes que o ameaçava: "Ide dizer a essa raposa que hoje e amanhã expulso demônios e curo enfermos, e no terceiro dia terminarei". Existe nisso coragem consu­mada, mas não desafio, nenhum sinal de desprezo, nenhuma extra­vagância em atos ou palavras. Ele possuía coragem com moderação.
A falha em alcançar um equilíbrio entre essas virtudes já provo­cou muitos males na igreja no correr do tempo, e o prejuízo é tanto maior quando os líderes da mesma se envolvem neles. A falta de co­ragem é um defeito grave s pode ser um verdadeiro pecado quando leva à transigência na doutrina ou na prática. Ficar parado, a fim de manter a paz a todo custo, permitindo que o inimigo fuja com os vasos sagrados do templo jamais pode ser o comportamento do verdadeiro homem de Deus. A moderação levada ao extremo no que se refere às coisas santas não é certamente uma virtude; mas a belicosidade não vence as batalhas celestiais. A fúria do homem não exalta a glória de Deus. Existe um modo correto de fazer as coisas, e ele jamais inclui a violência. Os gregos possuíam um ditado fa­moso: "A moderação é o melhor caminho"; e o provérbio simples do agricultor americano: "devagar se vai longe", contém uma rica e profunda filosofia.
Deus tem usado e certamente continuará usando os homens ape­sar de sua falha em possuir tais virtudes em equilíbrio adequado. Elias era homem corajoso; ninguém poderia duvidar disso, mas tam­bém não se poderia afirmar ser ele homem paciente e moderado. Vencia a batalha de assalto, pela provocação e não desprezava o uso da sátira e da ofensa, quando pensava que isso poderia ajudar. Mas depois de confundir o inimigo ele passava para o extremo oposto e caía no mais profundo desespero. É isso que acontece com as natu­rezas extremadas, o homem de coragem sem moderação.
Eli, por outro lado, era homem prudente. Não sabia dizer "não" nem mesmo para os de sua própria família. Apreciava a paz sem fundamentos e a tragédia mais negra foi o preço pago pela sua co­vardia. Ambos, Elias e Eli, eram homens bons, mas não souberam encontrar o meio-termo ideal. Dos dois, o ardente Elias foi com certeza o maior. É penoso imaginar o que Eli teria feito na posição de Elias. E eu teria piedade até de Ofni e Finéias caso Elias fosse pai deles!
Isto nos leva logicamente a pensar em Paulo, o apóstolo. Ele parece ter tido uma coragem praticamente perfeita, juntamente com uma disposição paciente e uma tolerância realmente divinas. O que ele poderia ter sido em separado da graça é visto na breve descrição dada a seu respeito antes da conversão. Depois de ter ajudado a apedrejar Estêvão até a morte, saiu perseguindo os cristãos, "respi­rando ainda ameaças e morte". Mesmo depois de convertido fazia juízos sumários quando entrava em discussão sobre alguma coisa. Sua rejeição de Marcos, por este ter abandonado o trabalho em meio, foi um exemplo de como tratava os homens quando perdia a con­fiança neles. Mas o tempo, os sofrimentos e uma intimidade cres­cente com o paciente Salvador parecem ter curado esta falha no homem de Deus. Seus últimos dias foram cheios de amor, tolerân­cia e caridade. E isso deve acontecer com todos nós.
É significativo o fato de a Bíblia não mencionar a cura de qual­quer covarde. Nenhuma "alma tímida" jamais se transformou em homem corajoso, Pedro é algumas vezes citado como uma exceção, mas nada existe em seu registro que faça ver nele uma pessoa tímida antes ou depois do Pentecoste. Ele chegou a tocar a fronteira uma ou duas vezes, mas na maior parte do tempo mostrou-se homem tão co­rajoso que sempre estava cm apuros por causa de sua ousadia.
Como a igreja precisa desesperadamente de homens de cora?em neste momento é sabido demais para que haja necessidade de repeti-lo. O medo paira sobre a igreja como uma maldição antiga. Medo de viver, de perder o emprego ou a popularidade, medo uns dos outros: esses são os fantasmas que assombram os homens, os líderes da igreja moderna. Muitos deles, porém, ganham reputação de co­rajosos repetindo coisas prudentes, seguras e batidas com ousadia cômica.
A coragem consciente não é entretanto a cura. Cultivar o hábi­to de falar francamente, pode simplesmente resultar em nos tornar­mos inconvenientes e causar muitos prejuízos. O ideal parece ser uma coragem tranqüila que não percebe sequer a sua própria pre­sença. Ela extrai sua força a cada momento do Espírito interior e dificilmente se apercebe do "eu". Uma coragem assim será também paciente, bem equilibrada e livre de extremismos. Possa Deus bati­zar-nos com essa espécie de coragem.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"GRUPO S.O.S. AMOR AO PRÓXIMO"- OBJETIVOS

O “Grupo S.O.S Amor ao Próximo” é uma Instituição filantrópica com 20 anos de existência, sediada à Rua Humberto Bortolo,nº 210 sala 5, no bairro do Bortolândia, na cidade de São Paulo, sem finalidade lucrativa e mantida pela dedicação de seus filiados.
Nosso objetivo é, na medida de nossas parcas possibilidades, minorar o sofrimento de pessoas que, pelas mais variadas adversidades da vida, estão passando por um período de grandes dificuldades materiais e vivem muitas vezes em estado de extrema penúria; além de orientá-los para uma vida espiritual sadia, reconhecendo na pessoa de Jesus Cristo o modelo a ser seguido.
Temos como meta atuarmos junto a asilos, creches, orfanatos e famílias carentes através de equipes de voluntários (pessoal não remunerado por determinação estatutária).
Procuramos através de convênio com empresas, recolocar aqueles que estão desempregados, fazendo com que possam se reintegrar à sociedade, resgatando assim a dignidade, sem nenhuma oneração financeira para os mesmos.
Muito embora estejamos ligados através de convênio com a Igreja Batista Renovada Água da Vida, sediada à Rua Humberto Bortolo, nº 210, no bairro do Bortolândia, não temos como objetivo fazer com que as pessoas assistidas se tornem membros da mesma.
Não oferecemos dinheiro a nenhum de nossos assistidos. A colaboração do Grupo S.O.S Amor ao Próximo, além do conforto moral, espiritual e afetivo, que todo ser humano merece e tem direito para superar os embates da vida, esta centralizada na doação de alimentos, roupas, produtos de limpeza e higiene pessoal,recolocação trabalhista e encaminhamento médico-odontológico gratuito mantido através de consultórios conveniados.
Roguemos ao Senhor Jesus que nos ampare em todos os momentos de nossa caminhada. Tenhamos fé e esperança de que através de nosso trabalho poderemos atingir os objetivos a que nos propusemos, ou seja: ajudar indistintamente a todos aqueles que necessitem de nossa colaboração moral ou material.
Unamo-nos num só pensamento: o de ajudar. Quando percebermos que nosso companheiro de ideal não está desempenhando satisfatoriamente a sua tarefa procuremos ajudá-lo, pois, é o desejo do grupo que todos continuemos juntos e cresçamos igualmente unidos, pois como verdadeiros cristãos e diante do quadro de dificuldades que atualmente presenciamos , necessitamos ainda mais da tarefa que abraçamos.
Tenhamos a certeza de que encontraremos muita indiferença pelo caminho; pessoas que não compreenderão os nossos reais objetivos; irmãos que ainda não se despojaram de alguns sentimentos infelizes e continuam achando que sempre que alguém se propõe a ajudar ao próximo existe uma finalidade obscura, um interesse financeiro por trás da atividade; mas não desanimemos, nem entremos em contenda com os mesmos, pois como me consolou certa vez um grande amigo “todo aquele que desejar fazer o bem deverá estar preparado para receber em troca a indiferença e a ingratidão daqueles que ajudou”. Com certeza nem todos agem dessa maneira, mas devemos estar preparados caso isso ocorra.
Façamos como o bom aluno que glorifica o esforço desenvolvido pelo seu Mestre, aprendendo a lição e colocando-a em prática, mostrando assim que o trabalho e a paciência por ele demonstrada não foram em vão.
Na medida de nossas possibilidades, sirvamos de exemplo a todos aqueles que pretendam abraçar uma tarefa filantrópica; procuremos fazer com que a nossa conduta perante nossos irmãos carentes seja a de agradecimento pela oportunidade que estamos tendo de podermos colaborar,e quando nos sentirmos cabisbaixos, aborrecidos por algum acontecimento infeliz, desanimados por uma tarefa não concluída ou por acharmos que não seremos capazes de levá-las adiante, lembremo-nos das palavras de nosso querido Mestre quando esteve entre nós, dando-nos o exemplo de como devemos proceder e o que poderemos esperar e que foi narrado assim pelos evangelistas:

“Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem. Regozijai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu; pois dessa forma procederam seus pais com os profetas.” (Lucas 6.22,23)

“Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.” (João 12.24-26)

Ajudemos indistintamente e os primeiros beneficiados seremos nós mesmos.
Sempre juntos em Jesus.
Muita Paz a todos.
Antonio Carlos

"S.O.S. Amor ao Próximo" está de volta!


Graça e paz a todos!

Em 06 de novembro de 2009, postamos o texto abaixo no blog “Procurando os Perdidos” para explicar os motivos que nos levavam a distribuir um selo que para nós representa muito mais que um simples gesto de carinho para com os irmãos blogueiros que mantemos contato. Ele representa todo um projeto de vida, idealizado por um grupo de jovens que não aceitaram ficar indiferentes ante o sofrimento alheio e resolveram arregaçar as mangas em favor de seus irmãos mais necessitados.
Depois de alguns anos algumas pessoas precisaram tomar rumos diferentes e nós permanecemos com a Instituição, e apesar de atuar por mais um período fomos obrigados, por motivos alheios à nossa vontade, a paralisar as suas atividades.
Em novembro passado o “Grupo S.O.S. Amor ao Próximo” completou 20 anos de existência.
Mas quando postamos o texto abaixo e distribuímos o selo escrevemos: “apesar de não estar atualmente em atividade, ainda existe e nunca saiu de meu coração e quando o Senhor nos conceder novamente condições para retomá-lo o faremos com satisfação, pois está diretamente ligado ao meu chamado junto ao corpo de Cristo.”Felizmente o momento preparado pelo Senhor está começando a tomar corpo e o “Grupo S.O.S. Amor ao Próximo”, ligado à “ABAV- Associação Beneficente Água da Vida” desde março de 2000 está retomando as suas atividades.
Inicialmente com um projeto com crianças carentes em Jundiaí-SP, onde à Igreja Batista Renovada Água da Vida (IBRAV) mantém uma congregação que objetiva atuar junto crianças e famílias carentes da região. Trabalho esse que já está em andamento e que procura orientar essas crianças através do esporte para uma vida cristã e social integral. Assim que for possível viabilizaremos fotos e notícias acerca desse trabalho.
Os trabalhos realizados junto a Instituições e famílias carentes na região metropolitana já está sendo reestruturado para que possa atuar a todo vapor o mais breve possível, principalmente com as famílias carentes das proximidades da IBRAV.
Sendo assim, pedimos a todos que nos acompanham através dos blogs que administramos que continuem orando em nosso favor, para que possamos fazer com que os projetos por idealizados saiam do papel e sejam colocados em prática a fim de que consigamos formar novamente um grupo de pessoas que vêem na ajuda ao próximo uma questão de amor e exercício de cidadania.
Os objetivos propostos há 20 anos pela Instituição não mudaram e poderão ser conhecidos através de postagem especifica com o título “Objetivos do Grupo S.O.S.”.
Muita paz a todos.
Antonio Carlos



SELO “S.O.S. AMOR AO PRÓXIMO”




Este selo passará a ser o selo "oficial" dos blogs que administramos e será distribuído e retirado por todos aqueles que como diz o título têm “amor ao seu próximo” e não medem esforços para ajudá-los na difícil caminhada pela qual todos passamos, principalmente os de menores recursos nos dias que vivemos.
Para mim esse selo é mais que um símbolo e foi criado muito antes de existir internet e as possibilidades que temos hoje em dia, pois é a logomarca de um Grupo de Assistência que utilizamos durante muitos anos em um trabalho que realizávamos junto a Asilos, creches, orfanatos e famílias carentes e, apesar de não estar atualmente em atividade, ainda existe e nunca saiu de meu coração e quando o Senhor nos conceder novamente condições para retomá-lo o faremos com satisfação, pois está diretamente ligado ao meu chamado junto ao corpo de Cristo.
Por que esse saudosismo?
Amados, vivemos dias em que as pessoas de um modo geral não se importam a mínima com seus semelhantes.
Quando vêem uma pessoa pedindo ajuda nas ruas, dificilmente atendem ao apelo que lhe foi feito e justificando de muitas formas têm na ponta da língua os motivos por não fazê-lo: “Eu não dou dinheiro nas ruas por que:
a) Será usado para consumir drogas;
b) Será usado para consumir bebidas alcoólicas;
c) De nada adianta dar o peixe é necessário ensinar a pescar;
d) Com tanto emprego sobrando eles procuram os meios mais fáceis para conseguir o sustento.
e) Etc."
Dias desses estava em uma rua da cidade de São Paulo e vi uma moça com duas crianças pedindo ajuda para todos que encontrava. A Rua é a conhecida José Paulino, no bairro do Bom Retiro, que outrora fora reduto de judeus, mas que hoje mais parece o centro de uma cidade coreana.
Quem vai à Rua José Paulino vai com a intenção de comprar e comprar muito, pois os preços são excelentes e não poucas pessoas comprar os produtos e revendem em suas cidades.
Observei aquela moça pedindo sem obter êxito por um bom tempo, até que ela se chegou a mim e perguntando o que ela precisava, me disse que estava sem comer e que seus filhos estavam passando muito mal por isso. Era do interior de São Paulo e estava em tratamento médico em São Paulo e que apesar das tentativas de conseguir localizar a Igreja da qual fazia parte em sua cidade não havia conseguido.
Expliquei-lhe que iria com ela comprar os alimentos e entendemos que era melhor adquirir uma cesta básica e alguns complementos para que passasse pelo menos uma semana e assim teria ao menos forças para buscar ajuda, até que ela chegasse.
Se eu não tivesse perguntando o que ela preferia: uma refeição ou uma cesta para ela mesma preparar, dignamente a sua refeição, eu nunca saberia pó que poderia fazer para auxiliar.
Isso foi acaso? Eu não acredito e nunca acreditei em acasos. Acasos não existem principalmente em relação à necessidade de nossos semelhantes e até que me provem o contrário carregarei essa convicção em meu coração.Certo homem de Deus costuma dizer aos seus alunos que eles devem ler a Palavra de Deus com “os olhos abertos” para poderem compreender não apenas o texto, mas o seu contexto de forma clara e límpida, para depois expressarem o seu conteúdo aos que os ouvem. Da mesma forma, nós que nos dizemos cristãos, devemos também andar e olhar para nossos irmãos que passam por necessidades como cartas vivas que o Senhor colocou diante de nós e “lermos com os olhos abertos” a situação pela qual estão passando e assim, com um coração sincero e aberto para ajudar, o façamos desprendidamente, na certeza de que o mais próximo daquele irmão somos nós mesmos.
Lembremo-nos da parábola do bom samaritano (Lc 10.25-37) e sigamos o seu exemplo.
A dor, a fome, o desespero, o sofrimento, o abandono, o desemprego, a violência, não pedem carteira de identidade nem filiação religiosa. Ela pode alcançar qualquer um de nós. Não esqueça isso, principalmente você que um dia foi alcançado pela graça redentora do Senhor Jesus.
Porque estou falando isso? Para me vangloriar? Podem ter certeza que não e quem me conhece sabe que não fico divulgando o que não passa de obrigação como se fosse alguma virtude.
Estou dizendo isso, porque é lugar comum no meio do “povo de Deus” que uma pessoa que entregou o seu coração a Jesus, NUNCA mendiga o pão, e isso veio provar que essa afirmação não é verdadeira, e já sabíamos disso há muito tempo, basta verifica a situação de tantos missionários e novos convertidos em países com perseguição religiosa ou em países africanos e constataremos que essa afirmação é equivocada.
E por que eu trouxe essa situação à baila?
Porque muitos estão buscando alcançar o céu na terra através das conquistas materiais que lhes são prometidas, não pela Palavra de Deus, mas por homens e mulheres que dizendo-se de Deus os estão enganando a todo momento, e não se importam de encher os bolsos desses falsos lideres religiosos com o dinheiro que poderiam e deveriam auxiliar ao seu próximo enquanto este está perecendo e padecendo de tantas necessidades, que os “espirituais” não conseguem enxergam, porque sendo tão “espirituais” estão com seus olhares sempre voltados para os céus e nunca para a terra, nunca para seus vizinhos, nunca para os seus irmãos que a exemplo dele, também foram criados à imagem e semelhança de Deus.
Esse selo será distribuído para os blogs que têm compromisso com a mensagem do mesmo, mas se você que está lendo os motivos pelos quais o estamos disponibilizando também crê no que dissemos e deseja levá-lo para o seu blog, basta seguir as regras abaixo:
Regras:
1. Você deve amar ao seu próximo como a si mesmo.
2. Você deverá assumir um compromisso de orar para que o Senhor lhe dê um coração sensível e visão como a das águias para enxergar as possibilidades de ajudar seu irmão necessitado.
3- Ore ao Senhor para que o formato físico de nosso país (um coração) possa refletir o sentimento de cada um de seus habitantes pelos seus semelhantes.
4- Ore ao Senhor para que o amor que está em seu coração seja espalhado por todos os recantos do planeta e que todos possamos nos amar, independentemente da fé que professamos.
5- Distribua-o a quem você desejar, não esquecendo de avisá-lo, mencionando apenas essas regras básicas e não precisa divulgar de onde ele se originou. Nosso desejo é propagar a necessidade do amor e não divulgar nosso espaço.

Se você está disposto a seguir as regras meus parabéns, o selo “S.O.S.Amor ao Próximo” foi elaborado exclusivamente para você. Creia, você é um homem ou uma mulher segundo o coração de Deus.

Sempre juntos em Jesus.
Antonio Carlos

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O Valor de uma Imaginação Santificada

Como todas as outras faculdades que nos pertencem, a imagi­nação pode ser bênção ou maldição, dependendo inteiramente de como é utilizada e da medida em que é bem disciplinada.
Todos temos em algum grau capacidade para imaginar. Este dom nos habilita a ver sentido nos objetos materiais, a observar semelhanças entre coisas que à primeira vista parecem tão diferentes entre si. Permite-nos saber coisas que os sentidos jamais poderiam dizer-nos, pois com ela somos capazes de ver, através das impressões sensoriais, a realidade que está por trás das coisas.
Todo avanço feito pela humanidade em qualquer campo come­çou com uma idéia à qual nada correspondia na ocasião. A mente do inventor simplesmente pegava fragmentos de idéias conhecidas e com eles fazia alguma coisa que, não só era totalmente desconhe­cida, mas também inexistia completamente na época. Assim, "cria­mos" coisas e, ao fazê-lo, provamos que fomos feitos à imagem do Criador. O fato de que muitas vezes o homem decaído emprega os seus poderes criadores a serviço do mal, não invalida o nosso argu­mento. Qualquer talento pode ser usado para o mal como para o bem, mas, não obstante, todo talento provém de Deus.
Algumas pessoas que erroneamente confundem a palavra "imaginativo" com a palavra "imaginário", talvez neguem que a imagina­ção é de grande valor no serviço de Deus.
O Evangelho de Jesus Cristo não negocia com coisas imaginárias. O livro mais realista do mundo é a Bíblia. Deus é real, os homens são reais, e real é o pecado, bem como a morte e o inferno para onde o pecado leva inevitavelmente. A presença de Deus não e imaginária, e a oração não é a indulgência de uma deleitável fantasia. Os objetos que absorvem a atenção do homem que ora, conquanto imateriais. são contudo completamente reais; mais certamente reais, afinal se haverá de convir, do que qualquer objeto terreno.
O valor da imaginação purificada na esfera da religião está em seu poder de perceber nas coisas naturais sombras de coisas espi­rituais. Ela capacita o homem reverente a "Ver o mundo num grão de areia e a eternidade numa hora".
A fraqueza do fariseu do passado era sua falta de imaginação, ou, o que dá na mesma, sua recusa em permitir-lhe entrar no campo da religião. Via o texto com a sua definição teológica guardada com cuidado, e não via nada além disso.
"Uma prímula à margem do rio era para ele uma prímula amarela, e nada mais."
Quando Cristo veio com a Sua esplendente penetração espiritual e com Sua fina sensibilidade moral, parecia ao fariseu um devoto de outra espécie de religião, o que Ele realmente era, se o mundo o tivesse tão-somente compreendido. Ele podia ver a alma do texto, enquanto que o fariseu só podia ver o corpo, e podia provar sempre que Cristo estava errado apelando para a letra da lei ou para uma interpretação consagrada pela tradição. O abismo que os separava era grande demais para permitir que coexistissem. Assim, o fariseu, que estava em condições de fazê-lo, entregou o jovem Vidente à morte. Tem sido sempre assim, e creio que assim será sempre, até que a terra se encha do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar.
A imaginação, visto que é uma faculdade da mente natural, necessariamente tem de sofrer por suas limitações intrínsecas e por uma inerente inclinação para o mal. Embora a palavra, como se acha na Versão do Rei Tiago (King James Bible), normalmente não signifique imaginação, mas simplesmente raciocínio de homens cheios de pecado não escrevo com o fim de desculpar a imaginação não santificada. Bem sei que dela como de uma fonte poluída, jorraram correntes de idéias malignas que através dos anos têm levado os homens a um comportamento desordenado e destrutivo.
Contudo, uma imaginação purificada e dirigida pelo Espírito é coisa completamente diversa, eco que tenho em mente aqui. Anseio por ver a imaginação liberta de sua prisão e recebendo o lugar que por direito lhe cabe entre os filhos da nova criação. O que estou tentando descrever aqui é o sagrado dom de ver, a capacidade de olhar além do véu e contemplar com maravilhado espanto as belezas e os mistérios das realidades santas e eternas.
A pesada mente presa à terra não dá crédito ao cristianismo. Permitindo-se-lhe dominar a igreja bastante tempo, ela o forçará a tomar uma destas duas direções: ou a do liberalismo, no qual achará alívio numa falsa liberdade; ou a do mundo, onde achará prazer desfrutável, mas fatal.
Mas pergunto se tudo isso não está incluído nas palavras do nosso Senhor, registradas no Evangelho Segundo João: "Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade, por­que não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará cousas que hão de vir. Ele me glorificará porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar" (16:13, 14).
Possuir mente habilitada pelo Espírito é privilégio do cristão, sob a graça, e isto abrange tudo quanto venho tentando dizer aqui.

A Fé se Arrisca a Falhar

Neste mundo os homens são julgados pela habilidade com que fazem as coisas.
São avaliados de acordo com a distância que cobriram na esca­lada do monte da realização. No sopé jaz o fracasso total; no topo o sucesso completo; e entre esses dois extremos a maioria dos homens civilizados sua e labuta, da juventude à velhice.
Alguns desistem e escorregam para o sopé, e se tornam ocupan­tes da Fileira do Raspa-Chão. Ali, perdida a ambição e rota a vontade, subsistem graças a empréstimos, até a natureza executar-lhes a hipo­teca e a morte os levar.
No alto estão os poucos que, por uma combinação de talento, árduo trabalho e boa sorte, conseguem chegar ao pico, e ao luxo, fama e poder que ali se encontram.
Mas nisso tudo não há felicidade. O esforço para ter sucesso exerce muita pressão sobre os nervos. A excessiva preocupação com a luta pela conquista aperta a mente, endurece o coração e veda mil visões fulgurantes que poderiam ser desfrutadas se tão-somente houvesse vagar para notá-las.
O homem que chega ao pináculo raramente é feliz por muito tempo. Logo é devorado por temores de que pode escorregar uma estaca abaixo e ser forçado a dar seu lugar a outro. Acham-se exemplos disto no modo febril como o astro da TV observa a classificação do seu valor, e como o político examina a sua corres­pondência.
Faça-se saber a um magistrado eleito que um levantamento de dados mostra que ele é dois por cento menos popular em agosto do que fora em março, e ele começa a suar como um homem a cami­nho da prisão. O jogador de bola vive por suas médias de rendimento no campo, o homem de negócio por seu gráfico ascendente, e o concertista pelo medidor dos seus aplausos. Não é incomum suceder que o lutador desafiante no ringue chore abertamente por não conseguir nocautear o campeão. Ser o segundo colocado o deixa completamente desconsolado; tem de ser o primeiro para ser feliz.
Esta mania pelo sucesso é a preservação de uma coisa boa. O desejo de cumprir o propósito para o qual fomos criados é, por certo dom de Deus, mas o pecado retorceu este impulso e fez dele uma cobiça egoísta pelo primeiro lugar e pelas honras das altas posições. O mundo inteiro dos homens é arrastado por esta cobiça como por um demônio, e não há escape.
Quando vamos a Cristo entramos num mundo diferente. O Novo Testamento nos apresenta uma filosofia espiritual infinitamente mais elevada do que a que motiva o mundo, e inteiramente contrária a ela. Conforme o ensino de Cristo, os humildes de espírito são bem-aven­turados; os mansos herdam a terra; os primeiros são os últimos, e os últimos são os primeiros; o maior homem é aquele que serve melhor os outros; o que perde tudo é o único que por fim possuirá tudo; o homem do mundo coroado de êxito verá os tesouros que acumulou serem varridos pela tempestade do juízo; o mendigo justo vai para o seio de Abraão, e o rico arde nas chamas do inferno.
Nosso Senhor morreu em aparente fracasso, desacreditado pelos líderes da religião estabelecida, rejeitado pela sociedade e abandona­do pelos Seus amigos. O homem que O mandou para a cruz foi o estadista de sucesso cuja mão o ambicioso mercenário político beijara. Coube à ressurreição demonstrar quão gloriosamente Cristo havia triunfado e quão tragicamente o governador tinha fracassado.
Contudo, a impressão que se tem hoje é que a igreja não apren­deu nada. Continuamos vendo como os homens vêem e julgando à maneira do julgamento humano. Quanto trabalho religioso feito como ativismo do pastor tem por motivação o desejo carnal de fazer e bem! Quantas horas de oração são gastas pedindo-se a Deus que abençoe projetos arquitetados para a glorificação de pequeninos ho­mens! Quanto dinheiro sagrado é despejado sobre homens que, a despeito dos seus lacrimosos apelos, só procuram realizar uma bela e carnal exibição.
O cristão verdadeiro deve fugir disso tudo. Especialmente os ministros do Evangelho devem sondar os seus corações e examinar lá no fundo os seus motivos íntimos.
Ninguém merece sucesso enquan­to não estiver disposto a fracassar. Ninguém é moralmente digno de sucesso nas atividades religiosas enquanto não quiser que a honra da vitória vá para outrem, se for esta a vontade de Deus.
Deus talvez permita que o Seu servo tenha êxito depois de o ter disciplinado, a tal ponto que ele não precise vencer para ser feliz. O homem a quem o sucesso exalta e o fracasso abate é carnal ainda. Na melhor das hipóteses, o fruto que der terá bicho.
Deus permitirá sucesso a Seu servo quando este aprender que o sucesso não o torna mais caro a Deus, nem mais valioso no esquema global das coisas. Não podemos comprovar o favor de Deus com grandes reuniões ou apresentando conversos ou com novos missionários enviados ou com a distribuição de Bíblias. Todas estas coisas podem ser realizadas sem o auxílio do Espírito Santo. Uma boa personalidade e um penetrante conhecimento da natureza huma­na é tudo que qualquer pessoa necessita para ser um sucesso nos círculos religiosos hoje.
A nossa grande honra está em sermos precisamente o que Jesus foi e é. Ser aceito pelos que O aceitam, rejeitado pelos que O rejeitam, amado pelos que O amam e odiado por todos os que O odeiam — que maior glória poderia advir a alguém?
Podemos dispor-nos a seguir a Cristo rumo ao fracasso. A fé se arrisca a falhar. A ressurreição e o juízo demonstrarão perante os mundos todos, quem ganhou e quem perdeu. Podemos esperar.
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