domingo, 21 de outubro de 2018

Sonhos podem virar realidade. Acredite!




Atribuindo a Deus, sentimentos e sensações humanas, podemos dizer que o “sonho” de Deus ao criar o homem foi o de que ambos – Criador e criatura – pudessem se relacionar integralmente.
A narrativa bíblica diz que em todos os finais de tarde, Deus se “dirigia” ao Jardim do Éden para conversar com o homem e saber dele a sua impressão sobre tudo o que criara e que depositara em suas mãos para que administrasse.
Se olharmos apenas para as imperfeições humanas e atentarmos para o fato de que aos homens fora dado morrer uma única vez, conforme nos declara o escritor da Carta aos Hebreus, certamente podemos questionar os motivos que O levaram a não tê-lo criado espiritualmente puro e perfeito para que essa comunhão se realizasse imediatamente. Mas Deus nos criou sem nenhuma mácula ou imperfeição, embora nossa limitada capacidade possa supor o contrário. Antes que o pecado se instalasse no coração no homem havia uma comunhão perfeita com o Criador. Expulsos do Éden, Deus não deixou de desejar que a comunhão fosse restabelecida. Concedeu-nos o livre arbítrio e a possibilidade de evoluirmos moral e espiritualmente, a fim de que nosso relacionamento com Ele crescesse dia a dia, passo a passo. Agiu desta forma, para que o homem tivesse méritos nesta conquista e não se sentisse uma marionete nas mãos do Criador.
“Infelizmente”, a onisciência Divina se fez presente e ao longo de sua caminhada na Terra, o homem sofreu e continua sofrendo inúmeras quedas, mas Ele nunca o deixou à mercê da própria sorte. Como um Pai bondoso e amoroso, está sempre pronto a dar-lhe uma nova oportunidade.
Olhando para o passado, podemos observar que muitas vezes, planejamos e colocamos em execução determinadas ações que terminaram em fracassos. Apesar disso, nunca foram totalmente abandonadas por nós e permanecem armazenadas em algum lugar no nosso subconsciente. São sonhos que desejamos que algum dia se realizem.
Faz parte da nossa natureza, acreditar que sempre podemos atingir os nossos objetivos. Quando cremos nesta possibilidade, esperamos sempre uma nova oportunidade para colocá-los em ação em nossas vidas.
“Pensamos” em nosso coração: Quem sabe, agora que sou mais experiente elas não alcancem o êxito esperado? Se eu agir desta ou daquela maneira, creio que obterei sucesso! Mas como agir...? Será que terei uma nova oportunidade...? Será que Deus me oferecerá uma nova chance...?

Se buscarmos em nossas lembranças, certamente encontraremos muitos sonhos que gostaríamos que tivessem se realizados e nessas horas nos conscientizamos de que devemos buscar o auxílio Divino para a sua realização.
Se fizermos um minucioso exame em nossas vidas, veremos que existem muitas áreas que necessitam de uma intervenção Divina para ressurgirem, tal como a Fênix: das cinzas...
Olhe para dentro de si neste momento e procure identificar os sonhos que estão adormecidos e que precisam ser despertados para que você possa se sentir feliz e realizado enquanto estiver neste mundo.

Relacionamento familiar?

Talvez você queira despertar aquele antigo sonho de que o seu relacionamento familiar se modifique e você possa viver novamente em harmonia com todos aqueles que convivem contigo...
Infelizmente, nascemos e crescemos em uma sociedade egoísta e hoje em dia os vínculos familiares estão se deteriorando assustadoramente.
Vivemos em uma geração que presa muito mais as conquistas pessoais do que os relacionamentos e as realizações coletivas ou familiares
Na ânsia de conquistar um lugar ao Sol, de conquistar uma posição de destaque em nosso local de trabalho, na escola ou até mesmo entre aqueles que consideramos nossos amigos, estamos enfraquecendo os vínculos familiares sem nem ao menos nos darmos conta dos prejuízos e das cicatrizes profundas que estamos produzindo em nós mesmos e naqueles que amamos.
Há algumas décadas, as famílias eram mais unidas, havia um dialogo maior entre pais e filhos. Havia respeito e harmonia, em outras palavras: havia comunhão. As refeições eram feitas à mesa, todos participavam relatando o que havia acontecido durante o dia, falando sobre seus planos, sobre as novas amizades e assim por diante.
Via de regra, nos finais de semana, todos os familiares que moravam próximos se reuniam na casa de algum dos parentes para compartilhar suas experiências, suas tristezas, alegrias, vitórias ou dissabores e procuravam, através dessa interação, motivar-se para se ajudarem mutuamente.
Atualmente, alguns membros da família está mais preocupados consigo mesmo do que com o restante da família. Em muitos lares não existe mais espaço no coração ou na agenda pessoal de seus membros para ajudarem a resolver os problemas uns dos outros, nem ouvir o que eles têm a dizer.
Não existe mais aquele dialogo franco e aberto, carregado de amor, compreensão e solidariedade. Existe apenas um ouvido indiferente e na pior das hipóteses: um ouvido educado. Nada, além disso. Simplesmente frieza e indiferença.
Ao invés do diálogo pessoal, tanto pais como filhos, preferem passar horas diante de um aparelho de TV, “participando” das experiências alheias – que muitas vezes são meras ficção e nada nos acrescentam – ou diante da tela de um computador ou celular, interagindo virtualmente, como se essas atitudes pudessem substituir a troca de olhares, o calor e a emoção da voz quando se narra um acontecimento.
É certo que o modernismo e a tecnologia facilitaram sobremaneira a vida das pessoas, mas também somos forçados a admitir que em muitos casos, estão matando os relacionamentos familiares.
Se esse for o seu caso, a solução não esta somente na mudança de hábitos, pura e simples, mas em uma ruptura total com antigos conceitos.
Se você tem sonhado com aqueles momentos de comunhão que se perderam nas cortinas do tempo e acha que nunca mais os terá, não desanime. É hora de procurar Aquele que pode transformar seu sonho em realidade: Deus pode fazer com que aqueles sonhos que estavam adormecidos, despertem e se concretizem.
Para Deus não há impossíveis. Ele não conhece esta palavra, ela não existe em Seu vocabulário.

Realização social e profissional?

Quando ainda não estávamos afeitos às manifestações espirituais em nossas vidas e não conhecíamos realmente a Deus, vivíamos uma expectativa imediata das coisas: nossos planos, mesmo quando projetados para um futuro distante, limitavam-se à vida física, à conquista de bens materiais e ao conforto pessoal. Dificilmente projetávamos algo espiritual.
Durante nosso crescimento, construímos diversos castelos, e muitos, por estarem fundamentados na areia, acabaram não resistindo às intempéries da vida e desabaram.
Talvez a sua vida não esteja se desenvolvendo da maneira como você a idealizou.
Talvez os sonhos da mocidade estejam tão distantes de sua realização que ainda permaneçam guardados na memória que de há muito tempo nem são mais lembrados.
Precisamos entender que, muitas vezes, começamos bem a nossa ascensão rumo ao sucesso, mas, no meio do caminho, pode acontecer algo que nos afaste do alvo e não sabemos como retomá-lo.
Talvez você acredite que as vitórias profissionais são as mais importantes para a sua vida, mas lembre-se de que de nada adiantaria conquistar fama e prestígio se com isso fosse obrigado a sacrificar sua verdadeira realidade: a espiritual.
A pergunta que não quer calar neste momento é: Deus tem poder para permitir a realização de seus sonhos de ter uma vida profissional próspera, pessoal e financeiramente? A resposta é sim!  Mas será que isso será o melhor para você?
Muitas vezes, buscamos a Deus para que Ele nos conceda a bênção da prosperidade ou da proeminência social e profissional – muito comuns em nossos dias, mas na maioria delas deixamos de buscar a Sua direção para saber se realmente isso nos beneficiará ou se será mais um empecilho em nossa evolução espiritual.
Deus sabe de todas as nossas necessidades e desejos. Ele nos ama, incondicionalmente e quer realizá-los em nossas vidas, mas desde que nos sejam úteis.
Se entender que o nosso sucesso social e profissional será proveitoso, não apenas no presente, mas acima de tudo no futuro que nos está reservado, fará com que nossos sonhos nesta área se realizem e que possamos desfrutá-lo da melhor maneira possível ainda na presente existência.

Comunhão com Deus?

Talvez, como nunca antes, em virtude dos apelos de vida fácil e descompromissada pregada por tantas crenças, haja, em nossos dias, tantas pessoas que perderam a comunhão com Deus e acabaram se afastando da Sua Presença.
Quando nos distanciamos dos propósitos Divinos para nossas vidas, nos enfraquecemos tanto, que a Luz que havia em nós se apaga ao ponto de não restar nada que possibilite a outras pessoas terem um leve vislumbre do que éramos quando andávamos com Ele.
De todos os sonhos que permeiam a nossa mente e o nosso coração, talvez o de retomar a comunhão com Deus seja aquele que nos parece mais distante.
Sentimos-nos “traidores” da causa Divina e passamos a acreditar que Ele nunca mais terá comunhão conosco.
Se esse for o seu caso, não desamine.
Não importa o que digam a seu respeito. Não importa o que pensem acerca de suas atitudes. Muitos dirão que tudo não passa de fogo de palha e que logo desaparecerá. O importante é você ter a certeza de que Deus está e sempre estará ao seu lado com os braços abertos, aguardando o seu retorno. Se esse é o seu sonho, Deus poderá realizá-lo, basta que se coloque novamente na posição de receber as Suas bênçãos e volte a ter a mesma comunhão e compromisso com Ele.

Ao longo de toda a trajetória humana na Terra, Deus sempre esteve ao nosso lado, nos ajudando, apoiando e querendo nos resguardar e resgatar, oferecendo-nos as oportunidades necessárias para o nosso crescimento pessoal e espiritual.
Para os que acreditam na Sua existência e amor, Ele não tem apenas poder para ressuscitar corpos mortos como vemos ao longo das Escrituras Sagradas, mas está presente entre nós, em meio aos que O buscam, ressuscitando diariamente sonhos que para muitos estavam mortos ou adormecidos.
Não importa a intensidade do nosso desejo. Para muitos, nossos sonhos não passam de coisas sem importância, mas para Deus, que conhece o nosso coração, o desejo que nele há e certamente, a nossa sinceridade, quando O buscamos, Ele, no tempo determinado, nos atenderá.
Nunca desanime. Por maiores que possam parecer as barreiras para a realização de seus sonhos, lembre-se de buscar a Deus, apresentando-os diante dEle, pois no momento certo ele permitirá o melhor para a sua vida.
Sonhos podem virar realidade. Confie em Deus, acredite na sua realização e faça a sua parte neste processo: seja sincero com Ele e com todos à sua volta e lute para conseguir o que deseja.

(Texto extraído do Livro: “Na Dimensão do Espírito- Volume I”- Autor: Antonio Carlos da Cunha)



A INSUFICIÊNCIA DO CRISTIANISMO INSTANTÂNEO

Não é de admirar que o país que inventou o chá e o café instan­tâneos também desse ao mundo o cristianismo instantâneo. Caso essas duas bebidas não tenham sido realmente inventadas nos Estados Unidos, foi certamente aqui que receberam o ímpeto publicitário que as tornou conhecidas na maior parte do mundo civilizado. E não pode ser também negado que foi o Fundamentalismo americano que introduziu o cristianismo instantâneo nas igrejas evangélicas.
Se ignorarmos por um momento o romanismo e o liberalismo em seus vários disfarces, concentrando nossa atenção sobre o grande número de crentes evangélicos, vemos imediatamente quanto a religião cristã sofreu na casa de seus amigos. O gênio americano para a realização fácil e rápida de tudo, sem preocupar-se com a sua qualidade ou permanência, gerou um vírus que veio a contagiar toda a igreja evangélica nos Estados Unidos e, através de nossa literatura, nossos evangelistas e nossos missionários, espalhou-se por todo o mundo.
O cristianismo instantâneo acompanhou a idade da máquina. Os homens inventaram as máquinas com duas finalidades. Queriam fazer mais rapidamente o trabalho considerado importante e queriam ao mesmo tempo terminar logo suas tarefas a fim de dedicar-se a coisas mais do seu agrado, tais como o lazer ou gozar dos prazeres mundanos, O cristianismo instantâneo serve agora aos mesmos propó­sitos na religião. Ele ignora o passado, garante o futuro e libera o cristão para seguir as inclinações da carne com toda boa consciência e um mínimo de restrição.
Com a expressão "cristianismo instantâneo" estou me referindo ao tipo encontrado quase em toda parte nos círculos evangélicos, nascidos da ideia de que podemos livrar-nos de toda obrigação para com nossas almas através de um só ato de fé, ou no máximo dois, ficando tranquilos daí por diante quanto à nossa condição espiritual, sendo então permitido inferir que não existe razão para termos um caráter santo. Uma qualidade automática, de uma vez por todas, acha-se presente neste conceito, a qual não se adapta de maneira alguma à fé apresentada no Novo Testamento.
Neste erro, como na maioria dos outros, encontra-se uma certa parte de verdade imperfeitamente interpretada. É verdade que a conversão a Cristo pode ser, e muitas vezes é, repentina. Onde o peso do pecado se revelou grande, o recebimento do perdão é no geral alegre e claro. A alegria experimentada no perdão equivale à repugnância moral de que nos despojamos no arrependimento. O verdadeiro cristão encontra Deus. Ele sabe que tem a vida eterna e provavelmente sabe onde e quando a recebeu. Os que foram também enchidos com o Espírito Santo após a sua regeneração sentem perfeitamente a operação que está sendo realizada neles. O Espírito anuncia-se a si próprio, e o coração renovado não tem dificuldade em identificar a sua presença à medida que Ele se der­rama na alma.
O problema está em que nos inclinamos a confiar nas nossas experiências e, em consequência disso, interpretamos erradamente todo o Novo Testamento. Somos constantemente exortados a tomar a decisão, a resolver o assunto imediatamente e, os que nos acon­selham nesse sentido estão certos. Existem decisões que podem e devem ser tomadas de uma vez por todas. Certos assuntos pessoais podem ser decididos instantaneamente mediante um ato determinado da vontade em resposta a uma fé bíblica. Ninguém iria negar tal coisa, e eu certamente não farei isso.
A questão que nos enfrenta é esta: O que pode ser realizado através desse ato único de fé? Quanto falta ainda a ser feito e até que ponto uma única decisão pode levar-nos?
O cristianismo instantâneo tende a considerar o ato de fé como um fim em si mesmo e sufoca o desejo de crescimento espiritual. Ele não compreende a verdadeira natureza da vida cristã, que não é estática mas dinâmica e expansionista. Ele passa por cima do fato de o novo cristão representar um organismo vivo, como um bebê recém-nascido, necessitado de nutrição e exercício a fim de assegurai o seu crescimento normal. Ele não considera que o ato de fé em Cristo estabelece um relacionamento pessoal entre dois seres morais inteligentes, Deus e o homem reconciliado, e um encontro único entre Deus e uma criatura feita à sua imagem jamais poderia bastar para estabelecer uma amizade íntima entre ambos.
A tentativa de englobar toda a salvação numa só experiência, ou talvez duas, por parte dos defensores do cristianismo instan­tâneo zomba da lei do desenvolvimento que abrange toda a natureza. Eles ignoram os efeitos santificadores do sofrimento, do carregar da cruz e da obediência prática. Olvidam também a necessidade de treinamento espiritual, de formar hábitos religiosos corretos e de lutar contra o mundo, o diabo e a carne.
A preocupação excessiva com o ato inicial da crença fez nascer em alguns uma psicologia de acomodação, ou pelo menos de não-expectativa. Para alguns o resultado foi uma decepção com a fé cristã. Deus parece demasiado distante, o mundo próximo demais, e a carne muito poderosa e irresistível. Outros ficam satisfeitos em aceitar a segurança da bênção automática. Ela os livra da necessi­dade de vigiar, lutar e orar, e os considera liberados para gozar deste mundo enquanto aguardam o outro.
O cristianismo instantâneo é a ortodoxia do século vinte. Imagino se o homem que escreveu Filipenses 3:7-16 o reconheceria como a fé pela qual morreu. Temo que não.
A.W.Tozer

sábado, 20 de outubro de 2018

O Homem Mais Indesejado do Mundo




O homem mais indesejado do mundo está vivo hoje! Não está morto. Com efeito, ele está muito ativo em nossos dias.
Ele tem até família aqui na cidade onde vivemos. Ainda outro dia passei horas com ele no preparo desta mensagem! Muitos de vocês também o conhecem. Sem dúvida, o homem mais indesejado do mundo é Jesus. Filho do Deus Vivo!
Na Praça Vermelha, em Moscou, havia retratos gigantescos de Lênin, de Stálin, e de outros líderes comunistas — todos ornados de veludo vermelho. Outro retrato devia estar pendurado na Praça Vermelha: um retrato de Jesus Cristo — ornado com pano de saco preto — tendo por baixo estas palavras: "O Homem mais Indesejado na Rússia — Jesus!"
Se você for à Inglaterra e visitar os salões do Parlamento ou as grandes catedrais, verá todos os retratos de reis e rainhas do passado. Alguns foram amados; outros, odiados. Mas lá também falta um retrato. Devia estar pendurado onde todos os ingleses pudessem vê-lo, um enorme retrato de Jesus, com a legenda: "O Homem mais Indesejado da Inglaterra!" Ou se você for ao Capitólio ou aos salões do Congresso em Washington, verá os retratos de todos os Presidentes dos EUA, e os monumentos erguidos em memória de Lincoln e de Washington. Devia haver um monumento especial edificado sem que nele houvesse nada, apenas um retrato de Jesus e estas palavras: "Este é o Verdadeiro Pai dos Estados Unidos! Ele os Plantou, Regou, e Prosperou! Contudo Hoje ele é o Homem mais Indesejado desta Sociedade!"
Caminhemos um pouco mais e entremos nas bibliotecas e nas salas de aula de quase qualquer seminário nos Estados Unidos. Ouça o que dizem teólogos ímpios, que odeiam a Cristo — examine os livros da alta crítica, como se deleitam em defraudar e destruir a fé. Ou entre nas grandes catedrais e veja os vitrais com Jesus retratado em quase todos eles — depois ouça o assim chamado evangelho que aí se prega! Não é o verdadeiro Jesus que pregam, mas um outro. Por que não são honestos? Deviam colocar uma placa de bronze sob o Jesus retratado nos vidros coloridos, com esta legenda: "Indesejado!"
Jesus nasceu judeu, mas os judeus não quiseram saber dele — nem o querem agora. "Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam" (João 1:11). Em todas as sinagogas estudava-se diligentemente acerca de sua vinda! Sacerdotes e escribas podiam citar Isaías 53. Pensavam que sabiam onde ele ia nascer e de que modo o reconheceriam. Diziam que viviam para o dia de sua vinda — da mesma forma como o judeu atual anda à procura do seu Messias. Leio a respeito dos complôs assassinos dos sacerdotes e dos dirigentes religiosos, e digo: "Como podem planejar assassinar a Cristo, ou mesmo a Lázaro, quando se mostram tão ciosos da Lei que diz: 'Não matarás'?" De onde poderia vir tal ódio a Jesus, senão diretamente do inferno? Como pode o judeu de hoje odiar tanto a Jesus? Ele é o Filho de Davi — ele amou a Israel — veio para cumprir todas as leis desse povo. Seu coração estava posto sobre Jerusalém. Ele próprio era judeu e profeta, como Moisés. Então por que os olhos deles se inflamam de ira e rejeição à simples menção do seu nome? É bem provável que Jesus não conseguiria nem visto para entrar em Israel na época atual! E talvez lhe fosse negada cidadania. Estampariam em seu passaporte: "Indesejado!" Na verdade, os seus não o receberam.
Sabemos sem sombra de dúvida que o mundo secular não o deseja. Jesus é o cântico dos ébrios. Nos Estados Unidos, e no Ocidente em geral, o nome de Jesus é profanado. Ele não é objeto de maldição na Rússia ou na China (eles amaldiçoam seus ancestrais, seus deuses, e líderes caídos!). Mas os norte-americanos amaldiçoam a Cristo. Os soldados romanos o escarneceram colocando-lhe na cabeça uma coroa de espinhos. Agora nossas nações o escarnecem de forma mais sofisticada: os produtores cinematográficos, com o melhor talento que possuem, e com milhões de dólares, produzem filmes acerca de Jesus que constituem zombaria engenhosa — escarnecem de sua divindade e roubam-lhe a natureza divina.
Na Broadway, certamente Jesus é o mais indesejado dentre todos os homens. La Cage aux Folies (título do filme que no Brasil foi exibido como A Gaiola das Loucas), com seu tema homossexual, era um desafio a Jesus com a mensagem que dizia: "Este é nosso território! Não queremos a sua interferência." A Igreja de Times Square, localizada bem no meio do trono de Satanás (na sede de seu quartel-general nacional!) é a maior ameaça ao reino dele que a Broadway já teve! O inferno está enraivecido porque o diabo sabe que uma multidão estará desejando correr para Jesus. Mesmo na região dos teatros, com a praga da AIDS e em meio a todo o caos, Jesus tem vindo à Broadway. Existe uma igreja agora, plantada por ele, com um povo cujo clamor é: "Nós o queremos! Receberemos Jesus!" Estamos dizendo à cidade de Nova York, aos traficantes de drogas, aos pornógrafos, aos produtores de filmes da Broadway, e às forças que governam: "Vocês podem não desejá-lo, mas não podem mantê-lo fora!" Como os anjos devem regozijar-se ao contemplar no meio da maior cidade dos Estados Unidos — no coração de seu crime e pecado, e de seu ódio á Jesus — centenas que agora se reúnem em nome do Senhor. Como eles devem exultar de alegria: "Eles desejam nosso Senhor! Eles o querem!"
Até mesmo o "mundo religioso" não o quer. Creio que Jesus é o mais indesejado pelos lideres eclesiásticos apóstatas, corruptos, pelas organizações da igreja liberal, e pelo cristão contemporizador dominado pela luxaria. Há uma idolatria relacionada com Jesus na religião de nossos dias, tão real e tão terrível quanto à idolatria votada a Baal e a todos os demais ídolos do antigo Israel. Eles abandonaram o verdadeiro Jesus, a Cruz, o arrependimento, e a separação, e em sua imaginação esculpiram um Jesus diferente. O Jesus deles é igual a eles — desculpando seus pecados, nada tendo a apresentar senão palavras de fraternidade, de amor e de unidade. Colocaram o nome de Jesus numa imagem verdadeiramente corrupta e má, fabricada por eles mesmos. Não é o evangelho de Cristo e não é o verdadeiro Jesus. Empregam termos corretos, mas não adoram ao Jesus que conhecemos. Paulo fez uma advertência a respeito dos que "pregam outro Jesus... outro espírito.. . outro evangelho" (2 Coríntios 11:4).
Não consigo citar uma única importante companhia "cristã", gravadora de discos, que deseje de fato Jesus. Elas se tornaram máquinas de fazer dinheiro do tipo Wall Street, usando o nome de Jesus como um artifício de vendas! Ficamos transtornados com a exibição de filmes como A Última Tentação de Cristo, que menospreza nosso Senhor; mas piores ainda são esses produtores de discos "cristãos" e casas publicadoras que lançam "rock" e "punk". São manipuladores, são os modernos mercadores do templo de Jerusalém, que Jesus repugnou. Com efeito, em tudo isso nada há de religioso. A música da Nova Era e a teologia humanística estão entrando de modo furtivo nas livrarias cristãs. Algumas dessas lojas estão-se tornando os maiores vendedores de lixo ímpio no Ocidente. Suas seções de discos saíram direto do inferno e a maioria dos livros são nada mais do que papel ordinário que nada dizem! Tudo é negócio. Não há por que queixar-nos dos negociantes judeus que auferem lucro usando o nome de Jesus por ocasião da Páscoa e do Natal. Os evangélicos lucram com o nome de Cristo durante 365 dias por ano! Jesus não é desejado por esses marreteiros. O que eles desejam é dinheiro! Graças a Deus existem algumas exceções; algumas livrarias que se recusam a contemporizar.
Você diz: "Oh, mas graças a Deus por nossa igreja. Nós o queremos — não o temos feito indesejado. Temos recebido a Jesus de bom grado e o temos desejado de todo nosso coração!" Pense, porém, naquele terrível momento quando a maioria dos discípulos do Senhor desistiram e já não o seguiam por causa da dureza da Palavra. Jesus virou-se para seus discípulos, para os doze, e perguntou-lhes: "Não quereis vós também retirar-vos?" Não aquece o seu coração ouvir Pedro dizer: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna" (João 6:68)? Não obstante, na última hora, até mesmo os doze, "deixando-o, todos fugiram" (Marcos 14:50). Isaías disse: "Era desprezado, e o mais indigno entre os homens... como um de quem os homens escondiam o rosto... Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho" (Isaías 53:3, 6). O profeta emprega o pronome "nós". Nós o desprezamos. Nós o rejeitamos. Nós escondemos dele o nosso rosto. Nós todos nos desviamos pelo caminho. Pense nas multidões de apóstatas, naqueles que outrora caminharam com ele. Agora escondem-se dele e não querem estar na sua presença. Alguns dos que lêem estas palavras desviaram-se e seguiram seu próprio caminho. Rejeitaram a Jesus e ainda não o querem.
Minha mensagem aqui é realmente acerca da rejeição que Jesus sofre por aqueles que mais alegam desejá-lo. Faça estas perguntas aos que mais se dizem cristãos: "Você deseja Jesus? Você sente que tem necessidade dele? Deseja conhecê-lo melhor?" Quase todos responderiam: "Sim, o desejamos de fato." Deixe-me esclarecer o que quero dizer por "desejar a Jesus". Falo de um desejo consumidor — de um anseio profundo em deixar que ele seja tudo para você. "No teu nome e na tua memória está o desejo da nossa alma. Com a minha alma te desejo de noite; com o meu espírito, que está dentro em mim, madrugo a buscar-te" (Isaías 26:8,9). O profeta está falando de um anseio e de uma fome de Deus — mesmo no meio da noite! Significa buscá-lo com um coração que chora, que suspira. "Desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar... desfaleço de amor... O meu amado é meu, e eu sou dele... De noite busquei em minha cama aquele a quem ama a minha alma" (O Cântico dos Cânticos 2:3,5,16; 3:1). Isto, sim, é desejar a Jesus! Ele consome os pensamentos noite e dia. Ele se torna o verdadeiro significado da vida.
Examinemos esta questão de amar a Jesus e esforçar-nos por descobrir o quanto realmente o desejamos.
(Texto extraído do livro "David Wilkerson exorta a Igreja"- David Wilkerson)

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

TORTURADO POR AMOR A CRISTO

TORTURADO POR AMOR A CRISTO



Creio ser muito importante, principalmente diante da postura de muitas igrejas ditas evangélicas que nos dias atuais preferem enfatizar “fábulas” para atrair as pessoas – dando a elas a falsa ideia de que podem conquistar materialmente todas as coisas ou que todos os seus males e dificuldades desaparecerão como num passe de “mágica” ao frequentarem essas instituições – ao invés de conduzi-las à Cruz de Cristo, ensinando-as que a carreira cristã não é o “mar de rosas” que muitos pensam, mas é trilhada muitas vezes por caminhos pedregosos e perigosos. Apesar desses percalços, ao final de sua jornada, o viajante encontrará descanso para sua alma aflita e a vitória espiritual em Jesus Cristo.
Sabemos que muitos cristãos espalhados pelo mundo nunca ouviram falar acerca de uma Igreja perseguida ou que cristãos são mortos diariamente em muitos países, simplesmente por anunciarem a Salvação em Jesus Cristo.
Esses mártires são homens e mulheres que não têm as suas vidas por preciosas e que por essa razão enfrentam até as últimas consequências as adversidades e perseguições para levarem uma vida a ter uma experiência de salvação em Cristo Jesus.
Dentre essas pessoas, temos o Testemunho vivo de um homem, Rev. Richard Wurmbrand, que durante sua vida foi um apaixonado em cumprir a ordenança do Senhor de que todo aquele que fosse alcançado pela mensagem do Evangelho deveria seguir o exemplo daqueles que o conduziram a Cristo, ou seja: fazer a obra do Evangelista, anunciando a mensagem de Salvação ao pecador, concedendo-lhe a oportunidade de reconciliar-se com Seu Deus.
Conheçamos um pouco acerca de seu Ministério.
Antonio Carlos
Um ateu encontra Cristo
Fui Criado em um lar onde religião nenhuma era admitida. Durante minha infância não recebi qualquer educação religiosa e com a idade de 14 anos já me considerava ateu. Fora este o resultado de uma infância rude. Fiquei órfão nos meus primeiros anos e conheci o que é ser pobre durante a Primeira Guerra Mundial. Aos 14 anos estava eu tão convencido do ateísmo como os comunistas hoje. Havia lido livros ateus e não era apenas uma questão de não crer em Deus ou em Jesus Cristo...
Eu odiava tais noções, considerando-as maléficas à mente humana. Assim cresci com ódio à religião.
Mas, como vim a entender posteriormente, tive a graça de ser um dos escolhidos de Deus por motivos que não estão ao meu alcance. Tais motivos nada tinham a ver com o meu caráter, pois era muito mau.
Apesar de ateu, alguma coisa inexplicável sempre me atraía às Igrejas. Era-me difícil passar por um templo sem que lá entrasse. Entretanto, nunca entendi o que se passava em tais igrejas. Prestava atenção aos sermões, contudo eles não apelavam ao meu coração. Tinha certeza de que não havia Deus. Odiava a ideia de Deus como Senhor a quem eu tinha de obedecer. Odiava a noção errada dele, que tinha em minha mente. Gostaria, porém, imensamente de saber da existência de um coração meigo em algum lugar no centro do universo. Conhecia pouco dos prazeres da infância e da mocidade. Mas suspirava por um coração bondoso, palpitando por mim, em algum lugar.
Sabia que não existia Deus, porém sentia-me triste com a ideia de que tal Deus de amor não existisse. Certa vez, em minha íntima luta espiritual, entrei em uma Igreja Católica: vi ali gente de joelhos, dizendo alguma coisa. Então pensei em ajoelhar-me junto a eles, tentando entender o que eles estavam dizendo, e repeti as rezas para ver se algo me aconteceria. Eles rezavam à Santa Virgem: “Ave Maria, cheia de graça.” Repeti as palavras com eles muitas vezes, olhei para a estátua da Virgem Maria, porém nada me aconteceu, Fiquei muito triste com isso.
Um dia, mesmo sendo ateu muito convicto, orei a Deus. Minha oração foi mais ou menos assim. “Deus, eu sei com certeza que Tu não existes. Porém, se por acaso Tu existires, o que eu duvido, não é minha obrigação acreditar em Ti; é tua obrigação Te revelares a mim.” Eu era ateu, porém o ateísmo não dava paz ao meu coração.
Foi nessa hora de tormenta íntima – como vim a descobrir depois – que em uma vila nas montanhas da Romênia, um velho carpinteiro orava assim: “Meu Deus, eu te servi na terra e desejava ter minha recompensa tanto na terra como nos Céus. E a minha recompensa deve ser que eu não morra antes de ter trazido um judeu para Cristo, porque Jesus era do povo judeu. Porém eu sou pobre, velho e doente. Não posso ir em busca de um judeu. Em minha vila não há judeu algum. Traze um judeu à minha vila e eu farei o melhor que puder para levá-lo a Cristo.”
Algo irresistível levou-me àquela vila. Nada tinha para fazer ali. A Romênia tem doze mil vilas. Porém eu fui àquela vila. Vendo que eu era judeu, o carpinteiro me cortejou como nunca uma bela jovem havia sido cortejada. Ele viu em mim uma resposta às suas orações e deu-me uma Bíblia para ler. Eu a havia lido antes várias vezes por motivos culturais. Porém a Bíblia que ele me havia dado era de um tipo diferente. Como me disse depois, ele havia orado horas a fio, juntamente com sua esposa, pela minha conversão e a da minha senhora. E a Bíblia que ele me deu fora escrita, não com letras, mas com chamas de amor ateadas por suas orações. Eu mal podia lê-la. Apenas chorava sobre ela, comparando minha vida má com a vida de Jesus; minha impureza com Sua pureza; meu ódio com Seu amor; e Ele me aceitou para ser um dos Seus.
Logo depois minha esposa também se converteu. Ela trouxe outras almas para Cristo e estas outras almas trouxeram ainda mais almas para Cristo e então uma nova Congregação Luterana estabeleceu-se na Romênia.
Chegou então o tempo do Nazismo, Tivemos muito que sofrer. Na Romênia, o nazismo tomou a forma de ditadura com elementos de ortodoxia extremista, os quais perseguiam tanto os grupos protestantes como os judeus.
Mesmo antes da minha ordenação e antes de estar preparado para o ministério, eu era realmente o líder dessa Igreja, sendo o seu fundador. Eu era responsável por ela. Minha esposa e eu fomos muitas vezes presos, açoitados e levados à presença de juízes nazistas. O terror nazista era enorme, porém era apenas uma amostra daquilo que haveria de vir sob o regime comunista. Tivemos de dar ao nosso filho um nome não judaico, para o preservar com vida.
Tais dias sob o Nazismo nos trouxeram uma grande vantagem. Eles nos ensinaram que açoites físicos poderiam ser suportados; que o espírito humano com a ajuda de Deus pode sobreviver a horríveis torturas. Essa época também nos ensinou as técnicas de um trabalho cristão secreto que era uma preparação para uma prova muito pior que haveria de vir, prova que estava diante de nós.

Rev. Richard Wurmbrand

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Quem é o Autor

O Rev. Richard Wurmbrand (24/03/1909 + 17/02/2001 (acréscimo nosso)) foi o ministro evangélico que passou 14 anos como prisioneiro dos comunistas, torturado em sua própria terra, a Romênia. É um dos mais conhecidos líderes evangélicos, autor e educador. Poucos nomes são mais conhecidos em sua terra natal.
Em 1945, quando os comunistas tomaram a Romênia e tentaram submeter às Igrejas aos seus propósitos, Richard Wurmbrand imediatamente iniciou um ministério eficiente e vigoroso, pelo processo chamado “subterrâneo”, destinado à pregação do Evangelho ao seu povo escravizado pelos soldados russos invasores. Foi preso em 1948 com sua esposa Sabina. Durante três anos sua esposa trabalhou escravizada e Richard Wurmbrand passou esse tempo numa prisão solitária – sem ver qualquer pessoa, a não ser os seus torturadores comunistas. Depois de três anos foi transferido para uma cela coletiva, onde as torturas continuaram durante cinco anos.
Por causa de sua liderança cristã internacional, diplomatas de embaixadas estrangeiras indagaram ao governo comunista sobre sua segurança. A resposta foi que ele havia fugido da Romênia. Elementos da policia secreta, disseram à sua esposa que assistiram ao seu funeral no cemitério da prisão. Sua família na Romênia e seus amigos de outros países foram avisados que deveriam esquecê-lo em vista de já estar morto.
Depois de oito anos foi solto e imediatamente reassumiu seu trabalho na Igreja Subterrânea, Dois anos depois, em 1959, foi outra vez preso e condenado a 25 anos de reclusão.
Foi solto em 1964 por uma anistia geral e mais uma vez prosseguiu em seu ministério secreto. Levando em consideração o grande perigo de um terceiro período na prisão, crentes da Noruega negociam com as autoridades comunistas sua permissão para deixar a Romênia. O governo comunista havia iniciado a “venda” dos seus presos políticos. O preço da libertação de um prisioneiro era de 800 libras, mas o preço de Wurmbrand foi fixado em 2.500 liras.
Em maio de 1966 testemunhou em Washington perante a Subcomissão de Segurança Interna do Senado Americano, ocasião em que tirou a camisa para mostrar aos presentes dezoito profundas cicatrizes provocadas pelas torturas físicas recebidas.
Sua história foi levada a todo o mundo pela imprensa livre dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia. Em setembro de 1966 foi advertido que o regime comunista da Romênia decidira eliminá-lo. Apesar disso não silenciou e continua a dar seu testemunho. Tem sido chamado “a voz da Igreja Subterrânea”. Líderes cristãos têm-no considerado o “Mártir Vivo” e o “Paulo da Cortina de Ferro”.
Textos extraídos do livro: “Torturado por amor a Cristo- Richard Wurmbrand- 7ª Ed. em português-1998- Editora A.D.Santos Editora Ltda.”

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Se você que leu esse testemunho de fé e entrega se identificou com as palavras proferidas por esse grande servo de Deus – que apesar de todas as lutas pelas quais passou nunca abandonou a sua fé – e ainda não entregou a sua vida nas mãos de Jesus eu quero lhe fazer um convite.
Entregue o seu coração e a sua vida a Jesus e deixe que ele cuide de você e dirija seus passos. Ele te mostrará o quanto você é importante e revelará todo o amor que deseja derramar sobre a sua vida.
Confie nEle. Ele é Fiel para cumprir a Sua Palavra. Nele podemos confiar sempre, pois Ele se entregou para morrer naquela cruz pelos nossos pecados, para que você e eu tivéssemos, ao reconhecer nesse ato de tão grande amor, a oportunidade de vermos os nossos pecados perdoados e o direito de vivemos em intimidade eterna em Sua companhia.

Faça essa oração comigo e creia que Ele cuidará de você e dos seus.

Senhor Jesus, eu creio de todo o meu coração, que és o Filho de Deus, que veio a esse mundo e foi morto na Cruz do Calvário para resgatar os meus pecados. Eu reconheço que sou pecador e peço perdão a Ti pelos meus pecados. Senhor Jesus, eu O reconheço como meu Salvador pessoal e quero morar nos céus com o Senhor. Toma conta de mim, dirige os meus passos e me batiza com o Espírito Santo para que eu possa testemunhar desse teu amor por mim. Eu te agradeço por me receber e me dar o direito de ser chamado filho de Deus. Amém
Se você fez essa oração eu o convido a procurar uma Igreja Evangélica e começar a conhecer o que Deus tem para você. Estude sempre a Palavra de Deus, a Bíblia. Nela você encontrará tudo o que necessita para ter uma vida vitoriosa com Cristo.
Que Deus o abençoe ricamente.
Sempre juntos em Jesus.
Antonio Carlos

sábado, 13 de outubro de 2018

Alimentando as Ovelhas ou Divertindo os Bodes?




Alimentando as Ovelhas ou Divertindo os Bodes?

Por Charles H. Spurgeon

Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo. A igreja abandonou a pregação ousada, como a dos puritanos; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.
Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15) — isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: “E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho”, assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. E mais: “Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Ef 4.11). Onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires.

Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? “Vós sois o sal”, não o “docinho”, algo que o mundo desprezará. Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade!  Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: “Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação.

Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!”. Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: “Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos!”. Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos. Depois que Pedro e João foram encarcerados por pregarem o evangelho, a igreja se reuniu para orar, mas não suplicaram: “Senhor, concede aos teus servos que, por meio do prudente e discriminado uso da recreação legítima, mostremos a essas pessoas quão felizes nós somos”. Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles “transtornaram o mundo”. Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos.

Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.

Esse comentário foi feito por aquele que é considerado " O Príncipe dos Pregadores", Charles H. Spurgeon.

Ele nasceu em em Kelvedon, Essex, Inglaterra, em 19 de Junho de 1834 e se converteu em em Colchester, em 06 de Janeiro de 1850. Foi batizado num templo BATISTA, em 03 de Maio de 1850. (É batizado no Rio Lark, em Isleham).
Prega seu primeiro sermão na Capela Batista WATERBEACH, em 12 de Outubro de 1851.
ÚLTIMO SERMÃO pronunciado no Tabernáculo Metropolitano, em 07 de Junho de 1891.
- Durante seu Pastorado, foram batizados e se uniram ao Tabernáculo 14.692 irmãos.
- No final do ano de 1891 a membresia contava com 5.311 (a capacidade do Tabernáculo era de 6.000, com 5.500 assentos, 500 de pé; as dimensões: 44.5 m de largura, 25 m de comprimento, 21 m de altura).
O corpo de Spurgeon MORRE, mas seu espírito entra na GLÓRIA, em 31 de Janeiro de 1892.
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Esse comentário foi escrito há mais de 100 anos e parece tão atual que decidimos publicá-lo.
Hoje presenciamos uma corrida desenfreada em busca do  chamado "sucesso evangelístico", que na verdade não passa de pura vaidade de homens e mulheres que estão mais preocupados em satisfazer seus egos doentios do que realmente pregarem a Palavra de Deus.
O Mundo está precisando de Salvação e não de diversão.
O Senhor Jesus nos alertou em Lucas  17.26-30 como seria o dia da vinda do Filho do Homem, dizendo:
26 Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem:
27 comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos.
28 O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam;
29 mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos.
30 Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar.

A ordem do Senhor Jesus para os crentes é:

15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
16 Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. (Marcos 28.15,16).

E não nos esqueçamos o alerta do Senhor em Ezequiel 3.18-21:

18 Quando eu disser ao perverso: Certamente, morrerás, e tu não o avisares e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
19 Mas, se avisares o perverso, e ele não se converter da sua maldade e do seu caminho perverso, ele morrerá na sua iniquidade, mas tu salvaste a tua alma.
20 Também quando o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; visto que não o avisaste, no seu pecado morrerá, e suas justiças que praticara não serão lembradas, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
21 No entanto, se tu avisares o justo, para que não peque, e ele não pecar, certamente, viverá, porque foi avisado; e tu salvaste a tua alma.

Pensemos nisso antes de oferecermos diversão ou entretenimento ao invés de Palavra de Salvação aos pecadores.
Sempre juntos em Jesus.

Antonio Carlos


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Projeto Procurando os Perdidos. Quem somos?




PROJETO PROCURANDO OS PERDIDOS

Quem somos?

O Projeto Procurando os Perdidos é um Ministério Interdenominacional que tem por objetivo auxiliar os Missionários que atuam no Brasil ou no Exterior.
Além de nossas orações, esse auxílio poderá ser feito através da divulgação dos trabalhos realizados pelos Missionários e na medida do possível colaborar de forma mais efetiva na distribuição de material evangelístico.
Como, no momento, não estamos vinculados a nenhum Ministério, a ajuda financeira aos mesmos se dará através da venda de Livros e Folhetos Evangelísticos escritos pelo Autor e Administrador do Projeto.
O lucro alcançado através da venda dos Livros e dos Folhetos Evangelísticos terá por objetivo colaborar financeiramente com os missionários vinculados ao Projeto.
Para que esse Projeto alcance seus objetivos, a participação dos Missionários será de suma importância. Sendo assim, não deixe de entrar em contato conosco. Envie suas Cartas Missionárias e nos posicione sobre a melhor maneira de colaborar com seus Ministérios.

Divulgaremos suas Cartas através aos nossos contatos através de nossos e-mails e redes sociais.

Estaremos estudando a possibilidade de voltarmos com a divulgação através do Informativo Procurando os Perdidos, que era enviado via e-mail para mais de 4.000 contatos espalhados por diversos países
A.Carlos, aprendiz de servo


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