domingo, 18 de novembro de 2018

Família: Instituição Divina em sua plenitude





Décadas atrás, alguns “profetas” de plantão vaticinaram que a instituição “família” chegaria ao fim.
Com certeza não faltaram adeptos que procurassem colaborar para que este “vaticínio” se concretizasse.
Os tempos mudam, a civilização evolui, a ciência progride e a capacidade intelectual dos habitantes do planeta se desenvolve a cada dia, fazendo com que conquistas tecnológicas, tidas como de “última geração” tornem-se ultrapassadas em apenas alguns meses e às vezes uma semana depois de colocadas à disposição da sociedade.
Todas essas conquistas, todavia, são passageiras e sujeitas muito mais às interferências do homem do que propriamente de Deus, mas apesar desses altos e baixos, dessas idas e vindas do saber humano, a família permaneceu e permanecerá para sempre, mesmo que sufocada pelos modismos e desprestigiada por um grupo minoritário de homens e mulheres que desejam ditar “novas fórmulas” para que ela se mantenha “atualizada”.
A família é uma instituição Divina e sem ela a sociedade não sobrevive. A maior demonstração de sua força está exatamente no amor dos que a ela são agregados. Esse amor faz com que sobreviva a tudo e a todos, porque partindo do Criador, faz com que todos convirjam a Ele.
Muitas pessoas preferem exaltar a Justiça Divina como se fosse Seu principal atributo. Eu, todavia, entendo que todos os atributos Divinos alcançam a mesma escala: Infinita.
Se apenas um de Seus atributos não estiver nessa Infinita condição, não estaremos falando acerca do Deus que eu creio, mas sobre um deus qualquer, “levantado” e divulgado pelo mesmo segmento da sociedade que vem tentando minar a instituição familiar através de conceitos deturpados e muitos deles, segundo seus idealizadores, supostamente amparados pela “vontade” Divina.
Certamente, os atributos Divinos não podem ser mensurados por nossa limitada capacidade intelectual ou espiritual, mas se pudesse dizer qual deles fala mais de perto ao meu coração eu não tenho dúvidas em afirmar que escolho, sem detrimento dos outros, o Amor.
Ao longo da existência humana, Deus tem demonstrado o quanto nos ama e mesmo nos momentos em que somos provados ou até mesmo confrontados por Ele. Por mais que venhamos a sofrer dores físicas ou morais, ao alcançarmos o equilíbrio percebemos que tudo que nos aconteceu foi em nosso próprio benefício e se ao superarmos as adversidades vivermos de maneira diferente, perceberemos que e quanto o Eterno nos ama. Sou apaixonado pelo Amor Divino...!
Invariavelmente, os que exaltam mais a Justiça Divina como forma de condenação, repressão e isolamento como sendo a forma empregada por Ele para manifestar a Sua vontade, estão, na verdade, querendo que sua própria justiça – humana – se concretize como se partisse do Criador. Vemos isso com muita frequência nos grupos onde o fanatismo e a materialidade são evidentes, buscando, muitas vezes, através dessa “rigidez divina” exercer, com ares de “espiritualidade” superior, a autoridade e a subjugação humana do grupo a que pertencem.
Aproximemo-nos desse Amor Real que somente Deus pode nos oferecer e começaremos a olhar para o nosso irmão de maneira diferente, procurando perceber e valorizar suas virtudes, ajudando-o a corrigir suas faltas, sem, no entanto, exaltá-las e torná-las públicas.
O verdadeiro amor, em minha humilde opinião, passa pela compreensão do erro do semelhante a que todos estamos sujeitos e é por essa razão que Deus permite que pessoas tão diferentes convivam sob o mesmo teto, num aprendizado mútuo, a fim de alcançarem o prêmio maior a que todos almejamos: estar na presença Divina e desfrutar de sua amável companhia.
Sempre juntos em Jesus.
A.   Carlos
(Texto extraído do Livro “Na Dimensão do Espírito – Volume I de autoria de Antonio Carlos da Cunha)


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