Certa feita, quando
questionado sobre a questão do preconceito, o grande cientista Albert Einstein,
assim se expressou: “É mais fácil
desintegrar um átomo do que um preconceito.”.
Vemos constantemente as
diversas mídias tratando de questões que envolvem o preconceito em todas as
suas nuances, mas apesar disso, muitos ainda não atingiram uma consciência
plena sobre essa questão.
Já é tempo de olharmos
para o próximo com amor e respeito, entendendo suas escolhas, mesmo que sejam
opostas às nossas. O preconceito é uma chaga social e espiritual que prejudica
os que lhe são alvo, mas em seguida se volta e destrói as defesas do próprio
emitente.
Por causa desse mal, que
atinge boa parte da sociedade, muitas vidas foram ceifadas e outras tantas
carregam estigmas, dores e conflitos internos que as impedem de seguir adiante
e de crescerem como seres humanos ou até mesmo cumprirem o papel que lhes está
destinado nesse mundo.
Todos nós, sem exceção,
queremos e pedimos – alguns até exigem – mudanças para que o mundo em que
vivemos seja melhor, mais humano, mais solidário; que seja um local onde todos
possam viver em paz e segurança, refletindo toda a beleza que o Criador colocou
em cada uma de suas criaturas.
É importante desfraldar a
bandeira da igualdade e é obrigação dos governantes e da sociedade como um todo
se engajar nessa luta, mas lembre-se de que um mundo melhor... sem
preconceitos, começa em nós.
De nada adianta falar
sobre o fim do preconceito se nós mesmos não estamos dispostos a extingui-lo de
nossa mente e do nosso coração.
Toda grande ação é
precedida de pequenos gestos e atos. “Não
menospreze os pequenos começos” – costumava dizer um saudoso homem de Deus –
“pois não sabemos aonde nos conduzirão”.
Atitudes que no momento parecem pequenas e localizadas, podem se transformar em
grandes movimentos que envolvam não apenas um pequeno grupo de pessoas, mas
toda uma nação e podem alcançar o mundo inteiro.
Lembre-se de que, como
seres humanos, somos todos iguais, independentemente da fé que professemos, da
cor de nossos corpos, da condição social em que nascemos ou vivemos ou ainda
das opções que fazemos. Cada um de nós nasceu com essas diferenças físicas e
sociais, mas ainda assim, continuamos sendo iguais, por termos a mesma origem: Deus.
E Ele não nos criou para a divisão, mas para a união, para que através de
nossas diferenças aprendamos a nos amar, nos respeitar e nos ajudar na
construção de um mundo melhor para nossa e para as futuras gerações.
Sempre juntos em Jesus.
A. Carlos
(Texto extraído do Livro “Na
Dimensão do Espírito – Volume I” de autoria de Antonio Carlos da Cunha)