Nota
de esclarecimento:
Como me vejo na obra de Deus.
Graça e paz!
Em razão do considerável número de pessoas
que têm me seguido pelas diversas redes sociais que administro e das Revistas
que disponibilizava mensalmente através do Projeto Procurando os Perdidos,
preciso esclarecer alguns pontos que para muitos possam parecer de somenos
importância, mas que para mim são de imenso valor pessoal.
Não poucas vezes me vi impulsionado
a criticar a posição adotada por alguns líderes cristãos que não satisfeitos
com o título de pastor ou pastora, por conta própria, e em alguns casos apoiados
por seus liderados, decidiram intitular-se “apóstolos” e “apóstolas”.
Desnecessário mencionar novamente
que os que adotaram esse sistema ou preferiram andar por esse caminho de pura
vaidade, não encontram embasamento bíblico para isso. Mas esse meu
posicionamento servirá apenas de pano de fundo para o que escrevo a seguir.
Com todo ser humano, algumas coisas
me incomodam mais e outras menos, mas uma das que me incomodam profundamente é
quando recebo títulos de que não me acho merecedor, por essa razão decidi
tornar público esse incômodo.
Pelo fato de eu ter me bacharelado
em Teologia em um Seminário Batista, ter escrito alguns livros com temas
teológicos, participar como cooperador digital de atividades missionárias na
Igreja em que congrego ou por editar e disponibilizar mensalmente uma Revista
Teológica, muitas pessoas, carinhosamente ou até mesmo pelo fato da minha
formação teológica, decidiram me chamar de pastor ou homem de Deus em muitas de
minhas postagens ou mensagens via Whatsapp.
Quero
agradecer a todos que carinhosamente assim me intitulam, apesar de eu sempre
ter negado a ambos os títulos.
Todavia, venho esclarecer porque os nego:
simplesmente porque não sou nem uma coisa nem outra: não sou pastor e nem me
considero homem de Deus, pois ambos os títulos carregam em si uma carga de
santificação e comprometimento com a obra de Deus que nem de longe eu tenho.
O que faço para a obra missionária, não se
relaciona a projeção pessoal, mas o faço simplesmente por três motivos que se
interligam:
1) Amor
a Deus;
2) Reconhecer
o esforço de abnegados missionários que pessoalmente conheço ou de Agências
Missionárias que reputo sérias e comprometidas com a ordenança de Jesus em
relação ao IDE, procurando, na medida do possível, colaborar com eles, divulgando as atividades de seus projetos;
3)
Alcançar os perdidos que não conhecem a Cristo.
Não sou mais um pregador de púlpito. Meu
tempo nesse tipo de divulgação do Evangelho já passou e se no passado fui ou
não aproveitado ou se eu mesmo o negligenciei isso não vem ao caso neste
momento. Certo é que não me acho à altura deste propósito divino. Existem
muitos irmãos que se dedicam a esse chamado.
Não sendo pastor, homem de Deus ou pregador,
o que de fato me considero? Aprendiz de
servo, como assino em todas as minhas publicações ou simplesmente mais um filho de Deus, graça essa, alcançada
pela misericórdia divina.
Definitivamente, não precisamos de títulos
para servir a Deus dentro ou fora da igreja local. Para Deus, importa mais o que fazemos e
não do nos rotulam.
Diante de tudo que expus, gostaria
encarecidamente de pedir a todos os meus amigos (as) que não utilizem mais
esses títulos em relação a mim, use-os apenas àqueles que de fato o merecem.
Sempre juntos em Jesus.
Antonio Carlos, aprendiz de servo
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