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Carta ao leitor
Graça e paz!
Certa feita um abençoado e reconhecido Homem
de Deus em uma de suas aulas no Seminário Batista no qual me bacharelei em
Teologia, nos brindou com uma de suas muitas pérolas. O assunto girava em torno
do chamado para o ministério pastoral. O tema surgiu em razão da grande
quantidade de ministérios que já naqueles idos anos do final do século passado,
se abriam semanalmente nas diversas regiões do país, e muitos deles eram
dirigidos por pastores muito jovens e alguns até sem uma formação teológica
convincente. Este sábio pastor perguntou a opinião de cada um de nós a respeito.
Emitimos nossas “proeminentes” opiniões e ao final, nosso mestre ficou em
silêncio por alguns instantes. A classe, como se houvesse combinado, em
uníssono perguntou-lhe qual seria a sua opinião a respeito do “atual” chamado
pastoral. Ele simplesmente sentenciou: “Infelizmente, vivemos dias em que no
ministério pastoral há poucos escolhidos, mas muitos oferecidos”.
Acredito que em meus quase vinte e seis anos
de conversão nunca esse pensamento de nosso querido e saudoso Pastor Eneas
Tognini faça tanto sentido como nos dias atuais.
Alguns irmãos assumem o púlpito de suas
igrejas para dirigi-las sem a necessária qualificação moral, espiritual ou
teológica, mas simplesmente por agradarem a seus líderes com suas palavras e
ações “lisonjeiras”. A esse respeito, em Romanos 16:18, o apóstolo Paulo, nos
adverte e nos orienta a nos precavermos. Podemos perceber claramente algumas
características nesses novos líderes: Não há unção, não há ensino, não há
poder, não há vida no altar e muito menos vida em suas mensagens e em razão disso,
aqueles que os ouvem estão morrendo aos poucos por falta do principal alimento
espiritual para nossas almas: A Palavra de Deus como Ela de fato é e não como
alguns de nossos pseudos mestres e pregadores atuais desejam transformá-La. De
quem será a culpa? De Deus? Certamente
não! Já passou da hora de olharmos com mais amor e temor para a obra que Deus
nos confiou e a quem estamos entregando o púlpito de nossas igrejas.
Charles Handdon Spurgeon não era um homem
assim. Seu chamado ao ministério caracteriza-se por uma entrega total ao desejo
quase que desesperado de ganhar almas para Cristo. Seus sermões eram ouvidos
por milhares de pessoas e centenas de almas pecadoras entregavam suas vidas a
Jesus, porque suas palavras eram fiéis à Palavra do Deus Vivo que o havia
chamado.
Na Edição deste mês conheceremos um pouco da
biografia daquele que os homens aclamam de o “Príncipe dos Pregadores”, mas
para Deus, Charles Spurgeon era antes de tudo, o “Príncipe dos Joelhos”, daí o
segredo do estupendo êxito de sua vida ministerial.
Na Reflexão do mês, com o tema: “O Perdão –
Acenda essa chama!”, trazemos uma das inumeráveis reflexões de C. S. Lewis,
mais um gigante da Teologia contemporânea. Segundo ele, ao pronunciarmos o
trecho "Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos
devedores", da oração que o Senhor nos ensinou, passamos a
compreender melhor que “Não há a menor
insinuação de que exista outra maneira de obtermos o perdão”, pois, “Está
perfeitamente claro que, se não perdoarmos, não seremos perdoados. Não há
alternativa.”.
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Boa leitura!
Sempre juntos em Jesus.
Antonio Carlos, aprendiz de servo.
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